Neurogênese e degeneração face a privação de sono paradoxal

• Processo: 00/00665-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2000
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2004
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Luiz Eugenio Araujo de Moraes Mello
• Beneficiário: Angélica Kiyomi Saito
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Brdu | Degeneracao | Impregnacao Por Prata | Neurogenese | Ratos

Resumo

Estudos na literatura têm demonstrado que a privação de sono pode causar prejuízos fisiológicos fatais e invariamente severos. Não se tem conhecimento ainda das possíveis alterações moleculares associados à privação de sono que por sua vez poderiam levar à conseqüência celulares de maior extensão que afetariam as funções ligadas ao sono. Existem diversos trabalhos que demonstram alterações degenerativas de neurônios decorrente da privação do sono. Alguns dados mais recentes de privação de sono sugerem uma possível mitose detectada pelo método de TUNEL. Dados do nosso laboratório sugerem que é a ocorrência de processos degenerativos não impede a ocorrência de neurogênese em ratos adultos com estado de mat epiléptico farmacologicamente induzido. Baseando-se na idéia de que o sono seja um processo homeostaticamente regulado, têm sido demonstrado que durante o mesmo há um aumento de síntese protéica, o que nos leva a supor que em casos de recuperação do sono (i.e. rebote) em decorrência à privação essa síntese de proteínas possa estar aumentada de fato, o que poderia influenciar os processos de degeneração neuronal e neurogênese. O presente trabalho busca avaliar os efeitos da privação de sono paradoxal sobre estes processos de lesão neuronal e neurogênese, levando-se em conta o efeito rebote, pois não existem trabalhos até o momento que mencionem as possíveis alterações de integridade morfológica e funcional do sistema nervoso à ele vinculado. (AU)