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Modernização e exclusão social nas agroindústrias sucro-alcooleiras no estado do Mato Grosso do Sul: a inserção e exploração da mão de obra indígena pela empresa Debrasa

Processo: 99/00850-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 1999
Data de Término da vigência: 31 de março de 2001
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Antonio Thomaz Júnior
Beneficiário:Julio Cezar Ribeiro
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Indústria agrícola   Indústria sucro-alcooleira   Relações de trabalho   Aculturação   Índios
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aculturacao | Agroindustria | Aliciamento | Indios | Ordenamento Territorial | Relacoes De Trabalho

Resumo

A constante redefinição econômica e gestivo-operacional implementada pelo capital, em especial o sucro-alcooleiro, na sua intrínseca e inexorável lógica acumulativo-reproducionista, põe em relevo, no local em que se aloca e ao qual se "adéqua" (de acordo com as peculiaridades sócio-espaciais presentes), uma multiplicidade de combinações e determinantes que, ao se especializarem de forma hegemônica no território, desencadeiam uma lógica social contraditória, desigual e combinada que acaba por incorporar, ao processo produtivo, os grupos indígenas, e que, por isso, só se torna passível de ser apreendida se efetivar uma "leitura" do fenômeno que, ao revelar a sua coerência latente, demonstre paralelamente sua geograficidade, ou, sua expressividade territorial, trazendo à tona as múltiplas mediações e os agentes sociais que ditam e comandam tal processo e os que, inevitavelmente, são incorporados e, uma vez subordinados, sofrem e se contrapõe, de formas as mais variadas, a este. O que aqui se propõe é exatamente elucidar, sob a ótica da análise geográfica, esse processo capitalista expansionista sucro-alcooleiro, sócio-espacialmente seletivo, que a seu bel prazer traça e planifica as redefinições da textura social em que se instala para a obtenção do tão almejado lucro, acarretando aos grupos indígenas introduzidos no processo produtivo, na qualidade de mão-de-obra, uma efetiva remodelação sócio-cultural, a qual é também portadora e incentivadora de inevitáveis sublevações face à deplorável situação e descaso a que são submetidos, abrindo assim um amplo leque de possibilidades de análise e debates sobre a peculiaridade da realidade (im)posta. (AU)

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