Transicao politica e participacao sindical: analise comparativa do sindicalismo brasileiro e chileno no contexto da redemocratizacao.

• Processo: 00/01613-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2001
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2004
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Comportamento Político
• Pesquisador responsável: Leonel Itaussu Almeida Mello
• Beneficiário: José Renato Vieira Martins
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Redemocratização Transição de governo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Redemocratizacao | Sindicalismo Brasil E Chile | Transicao Politica

Resumo

A pesquisa pretende analisar a participação do sindicalismo no processo de redemocratização em dois países do Cone Sul: o Brasil e o Chile. Através de uma análise comparativa se buscará identificar o papel, jogado pelo sindicalismo no processo da transição democrática bem como a sua capacidade de influir as políticas trabalhistas levadas a cabo pelos primeiros governos civis. Trata-se de verificar em que medida o movimento sindical logrou incorporar as proposições especificamente trabalhistas à luta democrática e, ao mesmo tempo, mostrou-se capaz de tomar iniciativas para alterar o modelo de ação e organização sindical, até então controlado pelo Estado, no novo ambiente democrático. Buscar-se-á ainda verificar em que medida o modelo de transição negociada predominante no Brasil e no Chile impôs limites ao novo regime democrático, condicionando a ação e a organização sindical a modelos do passado. A hipótese básica é a de que o descomposso observado entre os dois países quanto a transição do regime autoritário para o regime democrático e a transição do estado desenvolvimentista para o estado neoliberal influiu decisivamente a estratégia do sindicalismo, levando, por vias diversas, ao acomodamento dos sindicatos às regras que regem a organização sindical com base em modelos ultrapassados, o que pode ser considerado um dos fatores que cercam o florescimento de um regime de liberdade e autonomia sindical. (AU)