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Cultura e sociedade em sao paulo (1808-1850).

Processo: 98/02578-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 1998
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2002
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Esmeralda Blanco Bolsonaro de Moura
Beneficiário:Denise Aparecida Soares de Moura
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Sao Paulo - Costumes | Sao Paulo - Vida Social

Resumo

O projeto propõe o estudo das sociabilidades em São Paulo entre os anos 1808-1850. Pretende-se delimitar os padrões de convivência tecidos pelos diferentes segmentos sociais, em certos espaços e esferas culturais, como nas vendas, chafarizes, praças, cemitérios, pontes, igrejas, ajuntamentos para reuniões e danças, no comércio ambulante da praça de víveres, como era então conhecido o mercado público, nas paradas policiais e da guarda, Te Deuns, espetáculos teatrais no teatro, procissões e nas ruas. Pretende-se perceber em que medida práticas concretas e simbólicas expressas nestes momentos de sociabilidade eram meios dos diferentes segmentos sociais atribuírem um sentido à sociedade na qual viviam, tomando inteligíveis hierarquias, relações sociais e questões ligadas à vida do país, reelaborando prescrições sociais procedentes de instâncias superiores, exercitando valores fundamentais para a sobrevivência e recriando suas raízes histórico-culturais. Objetiva-se ainda reconstruir, através destes espaços e costumes culturais, a possível teia de práticas comunicativas que mobilizavam e uniam homens e mulheres de diferentes condições sociais, no intuito de decifrar condutas que procuravam lidar e entender conteúdos sociais, políticos e econômicos que permearam o tecido social da época. O recorte espaço-temporal justifica-se pela necessidade de se retomar os estudos sobre a cidade, que embora já exaustivamente estudada, neste período, por viajantes, folcloristas, memorialistas e historiadores, foi muito abordada de maneira apologética, descritiva, de um ponto de vista que concebe sua vida social como rotineira e taciturna, pouco se tratando da dinâmica das suas relações sociais. (AU)

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