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Mecanismos envolvidos nas alteracoes da resposta inflamatoria no diabetes mellitus: estudo da reatividade dos microvasos e do comportamento das celulas inflamatorias.

Processo: 97/14178-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 1998
Data de Término da vigência: 31 de março de 2002
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Zuleica Bruno Fortes
Beneficiário:Renata Cristina Onishi Zanardo
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Diabetes mellitus tipo 2   Diabetes mellitus tipo 1
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diabetes Tipo 1 | Diabetes Tipo 2

Resumo

Dados da literatura tem demonstrado que a reação inflamatória no diabetes mellitus encontra-se alterada. Mudanças funcionais no comportamento dos micros-vasos, diminuição da resposta das células endoteliais a agentes vasoativos, redução da quimiotaxia de neutrófilos, bem como da capacidade fagocítica de leucócitos e diminuição da reação inflamatória tem sido descritos. Estes dados foram principalmente obtidos em diabetes experimental tipo 1. É importante, portanto, verificar se alterações semelhantes ocorrem no diabetes tipo 2. O diabetes mellitus é um grupo de doenças metabólicas caracterizado por hiperglicemia resultante de alterações da secreção e/ou ação da insulina (diabetes tipo 1 e tipo 2). A hiperglicemia crônica está associada a complicações a longo prazo, como por exemplo, retinopatia, nefropatia e neuropatia, bem como alterações da resposta inflamatória. Parecem existir três mecanismos fisiopatológicos responsáveis por essas complicações: o excesso de proteínas de glicosilação não enzimática, exacerbação da via dos polióis e a formação das espécies reativas de oxigênio. Os produtos finais de glicosilação avançada alteram as propriedades funcionais de componentes da matriz extracelular, e também possuem a capacidade de ligação a receptores específicos presentes em muitas células, conduzindo a mudanças fisiopatológicas. A exacerbação da via dos polióis produz alterações do potencial redutor celular, desencadeando mudanças no estado de redução citoplasmático, promovendo redução de antioxidantes como vitamina E e C, os quais podem contribuir para menor proteção contra danos oxidativos em nível celular. Os mecanismos que contribuem para o aumento do stress oxidativo incluem o aumento da glicosilação enzimática, alterações da via dos polióis, mudanças do nível de mediadores inflamatórios e do sistema de defesa antioxidante. Propomo-nos nesse trabalho a investigar a influência do tratamento anti-oxidante na reversão das alterações do comportamento das células inflamatórias no diabetes tipo 1, bem como a influência do diabetes tipo 2 na reatividade dos micros-vasos a fatores de permeabilidade e no comportamento das células inflamatórias. (AU)

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