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A sociedade emancipada em herbert marcuse.

Processo: 98/04920-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 1998
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2000
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Isabel Maria Frederico Rodrigues Loureiro
Beneficiário:Angela Maria Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Teoria crítica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Herbrt Marcuse | Marxismo Ocidental | Teoria Critica

Resumo

Herbert Marcuse desenvolve em sua obra de maturidade - a partir de Eros e Civilização - uma análise da obsolescência da ideologia da escassez no "capitalismo avançado", conferindo uma ênfase especial às formas de controle da subjetividade humana, controle tal que suprimiria toda e qualquer forma de oposição. Recorrendo à metapsicologia freudiana e à dimensão estética, Marcuse reformula o marxismo clássico elaborando um novo conceito de revolução pautado na tese da rebelião pulsional e na existência de necessidades que transcendem o modo de produção e consumo capitalistas. Utilizando a psicanálise e a dimensão estética, Marcuse redefine os pré-requisitos de uma sociedade emancipada, advogando em favor de um novo princípio de realidade condizente com as necessidades humanas genuínas. Alicerçado nos avanços da ciência e da tecnologia do capitalismo avançado, Marcuse elabora a noção de uma sociedade não centrada na valorização do valor, partindo do pressuposto de que a revolução do éculo XX não é mais simplesmente econômica e social, mas também cultural, uma vez que libertos dos efeitos da razão instrumental os indivíduos estarão aptos a criar um meio técnico isento da submissão, violência e fealdade característicos da sociedade industrial avançada. Se nas décadas de 60 e 70 a revolução ainda era um tema presente, hoje a idéia de transformação da realidade parece desprovida de sentido. Desta forma, com base no processo de internacionalização da economia capitalista, no predomínio da despolitização das grandes massas, e na fragilidade dos milhões de indivíduos desprovidos dos benefícios do sistema é pertinente esclarecermos nesta pesquisa o que Marcuse ainda tem a nos dizer hoje. (AU)

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