Impactos climaticos regionais da mudanca de vegetacao no semi-arido do nordeste brasileiro.

• Processo: 03/08703-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2003
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2006
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Meteorologia
• Pesquisador responsável: Regina Célia dos Santos Alvalá
• Beneficiário: Solange Silva de Souza
• Instituição Sede: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Brasil). São José dos Campos , SP, Brasil
• Assunto(s): Vegetação Modelos matemáticos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Modelagem Numerica | Mudancas De Uso Da Terra | Semi-Arido | Sensibilidade Climatica | Vegetacao

Resumo

A região semi-árida do Nordeste (NEB) possui características peculiares em relação às demais regiões do Brasil e, adicionalmente, apresenta problemas ambientais de desertificação que podem ser seriamente agravados devido à ação antrópica. Neste contexto, a comunidade cientifica tem direcionado esforços no sentido de tentar compreender quais são os principais mecanismos envolvidos no sistema de interação superfície-atmosfera, isto é, quais são os impactos no clima devido à mudança do cenário de vegetação natural de caatinga para desertos, bem como para outros biomas. A desertificação aciona mecanismos de "feedbacks" que provocam uma redução na precipitação sobre a região. Estes resultados foram verificados sobre o NEB utilizando-se modelos de circulação geral da atmosfera (MCGAs). Todavia, ainda não existe consenso quanto aos impactos no clima devido à substituição da vegetação natural por florestas, nem estudos avaliando os impactos por outros biomas tropicais. Portanto, na presente proposta de tese pretende-se estudar a sensibilidade climática da região, utilizando-se um modelo de clima regional (Eta-40km), acoplado ao esquema de superfície SSiB, que opera em "modo climático" aninhado ao MCGA do CPTEC/COLA. Adicionalmente, serão avaliadas as melhorias de uma representação de cobertura vegetal mais realística e atualizada nas previsões climáticas, inserindo o mapa de vegetação a ser elaborado pelo Projeto Proveg-NE do INPE. (AU)