Frei Franciso do Monte Alverne: formação da intelectualidade no Brasil oitocentista (1808-1836)

• Processo: 03/11959-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2004
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: Jean Marcel Carvalho França
• Beneficiário: Maria Renata da Cruz Duran
• Instituição Sede: Faculdade de História, Direito e Serviço Social. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
• Assunto(s): Ecletismo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Belas Artes | Ecletismo | Intelligentsia Brasileira | Rio De Janeiro Oitocentista | Sermonistica

Resumo

O presente trabalho tem a intenção de estudar a vida e a obra do pregador imperial e lente de filosofia do Colégio São José, Frei Francisco do Monte Alverne, ao longo do período compreendido entre a chegada da corte portuguesa ao Brasil (1808) e a amaurose que o cegou (1836). Tal estudo nos parece justificável na medida em que o referido personagem é uma peça fundamental do processo de invenção da intelligentsia brasileira: a sua trajetória como orador sacro conferiu-lhe notabilidade para uma atuação política na defesa da construção de uma identidade local; e o exercício de docência na cadeira de filosofia, desenvolvido a partir de uma interpretação muito peculiar do ecletismo de Victor Cousin, conciliou os interesses e discursos da composição agregadora que daria corpo à intelectualidade brasileira. Analisar os parâmetros da formação de um pensamento brasileiro sob o meio fio política-religião, traduzido nas Belas Letras, é a proposta do trabalho ora apresentado. (AU)