Clonagem e expressao da proteina imunossupressora do veneno da serpente lachesis muta.

• Processo: 04/03991-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2005
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2007
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunoquímica
• Pesquisador responsável: Denise Vilarinho Tambourgi
• Beneficiário: Giselle Pidde Marques Porto
• Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 98/14307-9 - Center for Applied Toxinology, AP.CEPID
• Assunto(s): Biblioteca gênica Lachesis muta Venenos Transcriptoma Imunossupressão
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biblioteca De Cdna | Imunossupressao | Lachesis Muta | Toxinas Recombinantes | Transcriptoma | Veneno

Resumo

O gênero Lachesis é composto por serpentes venenosas agrupadas em uma única espécie, a Lachesis muta (Linnaeus) e quatro subespécies: L. muta stenophrys, L. muta melanocephala, L. muta muta e L. muta rhombeata. Essas serpentes representam os maiores espécimens peçonhentos encontrados nas regiões tropicais e equatoriais da América do Sul e Central, em florestas densas como a Floresta Amazônica e regiões da Mata Atlântica. A produção de antiveneno em eqüinos com altos títulos neutralizantes para a atividade tóxica da peçonha de serpentes do gênero Lachesis foi, por muito tempo, um desafio para o Instituto Butantan. Um estudo sobre a baixa resposta de anticorpos neutralizantes contra o veneno dessas serpentes, levou à identificação de uma proteína, designada LMVp, que possui atividade imunossupressora. Com o objetivo de determinar a diversidade do transcriptoma da glândula de veneno de L. muta, assim como clonar e seqüenciar o cDNA codificante para a proteína imunossupressora (LMVp) para sua posterior caracterização biológica, será construída uma biblioteca de cDNA a partir da glândula de veneno. Esse estudo pode contribuir significativamente para outros estudos relacionados às doenças auto-imunes, alérgicas e, eventualmente, nos tratamentos das rejeições de transplante. Servirá, ainda, como modelo alternativo para o estudo de venenos provenientes de serpentes raras, como é o caso da L. muta. (AU)