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Insetos sociais e a estrutura de redes de polinização

Texto completo
Autor(es):
Kate Pereira Maia
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Biociências (IBIOC/SB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Paulo Roberto Guimaraes Junior; Camila de Toledo Castanho; Leonor Patrícia Cerdeira Morellato
Orientador: Paulo Roberto Guimaraes Junior
Resumo

Mutualismos entre plantas e polinizadores estão organizados em redes de interação que envolvem muitas espécies. Em última instância, o que determina a ocorrência das interações entre plantas e polinizadores são as características dos dois grupos de espécies. O comportamento social pode ser uma das caraterísticas chave na organização das interações em sistemas de polinização. Investigamos se a presença de polinizadores com comportamento social em redes de polinização está associada a diferentes padrões estruturais, e se polinizadores com níveis crescentes de complexidade no comportamento social são mais importantes pra estrutura dessas redes. Encontramos que a variação na proporção de espécies sociais não altera a estrutura de redes de polinização. Encontramos também que espécies com comportamento social são, em média, mais importantes para a estrutura de redes de polinização do que espécies solitárias. Nossos resultados corroboram resultados anteriores que sugerem que redes mutualísticas tem estruturas invariantes. Nossos resultados sugerem ainda que o papel estrutural mais proeminente das espécies sociais está associado à sua maior abundância. Incluir aspectos da história natural das espécies e das interações em estudos de redes ecológicas, nos permitirá fazer inferências cada vez mais assertivas sobre a importância funcional das espécies em comunidades (AU)

Processo FAPESP: 11/15754-5 - Insetos eusociais e a estrutura das redes de polinização
Beneficiário:Kate Pereira Maia
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado