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Capacidade de adesão, invasão e produção de enterotoxinas de Staphylococcus aureus isolados de leite de vacas com mastite subclínica e leite humano de um banco de leite

Texto completo
Autor(es):
Mirella Rossitto Zanutto
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Botucatu. 2016-06-07.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Vera Lúcia Mores Rall; João Pessoa Araújo Júnior
Resumo

Staphylococcus aureus é um dos principais patógenos envolvidos na mastite humana e bovina. Entre seus diversos fatores de virulência está a capacidade de aderir e invadir células do epitélio mamário, estabelecendo a doença, produzir enterotoxinas que podem causar intoxicações de origem alimentar, caso haja consumo do leite contaminado. O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar o potencial de adesão e de invasão de S. aureus, isolados de leite de vacas com mastite subclínica e de leite humano de um Banco de Leite, em cultura de células epiteliais mamárias bovinas (BMECs), HEp-2 e HeLa, pesquisar os genes envolvidos na formação de algumas enterotoxinas por PCR, verificar a produção das enterotoxinas clássicas in vitro e pesquisar a presença do gene mecA, que confere resistência à vários antibióticos beta lactâmicos. Foram utilizados 20 isolados de S. aureus, de leite de vacas com mastite subclínica e 20 de leite humano de um Banco de Leite, de um hospital público, na cidade de Botucatu, SP. Os isolados de leite humano apresentaram melhor adesão em células HeLa (p=0,043), enquanto os isolados de leite bovino aderiram melhor em células HEp-2 e BMEC (p=0,01). Nos testes de invasão, os isolados de leite humano e bovino invadiram os três tipos celulares indistintamente em porcentagens de invasão de 1 a 62,5% para S. aureus de origem humana e de 0,7 a 100%, para isolados de origem bovina. O gene que codifica a enterotoxina G (seg) foi o mais frequente em ambos os tipos de leite, com prevalência de 90% (n=18) e 80% (n=16), em humanos e bovinos, respectivamente. No leite humano, sea foi o segundo mais prevalente, com 75% (n=15), dos quais 11 (73,3%) produziram SEA in vitro, seguido de sec, que foi observado em 9 (45%) isolados, dos quais 4 (44,5%) produziram a enterotoxina in vitro. Os genes sea e sec foram observados, simultaneamente, em 6 desses isolados e 2 deles produziram ambas as enterotoxinas. Em relação... (AU)

Processo FAPESP: 13/01359-2 - Comparação da capacidade de adesão, invasão e produção de enterotoxinas entre cepas de Staphylococcus aureus isoladas de leite de vacas com mastite subclínica e leite humano de um banco de leite
Beneficiário:Mirella Rossitto Zanutto
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado