Bolsa 21/09068-3 - Microbiologia de alimentos, Fisiologia - BV FAPESP
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Painel das enterotoxinas em Staphylococcus aureus, isolados de leite de vacas com mastite clínica e subclínica

Processo: 21/09068-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Vera Lúcia Mores Rall
Beneficiário:Laura Tiemi Suehiro Takume
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Microbiologia de alimentos   Fisiologia   Mastite animal   Microbioma gastrointestinal   Enterotoxinas   Leite   Meca   Staphylococcus aureus   Técnicas in vitro   Estudo comparativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:enterotoxinas | Leite | mecA | Staphylococcus aureus | Microbiologia de alimentos

Resumo

O leite e seus derivados, é um dos alimentos mais consumidos no mundo, sendo imprescindível sua qualidade para o consumo humano, a fim de se evitar doenças de origem alimentar. Mas no Brasil, apesar dos avanços das últimas décadas, aproximadamente, 27% da população ainda consome leite e derivados não pasteurizados ou "informal". Uma das principais bactérias patogênicas encontradas nesse alimento é o Staphylococcus aureus, que causa intoxicações, devido à ingestão de enterotoxinas pré-formadas nos alimentos. Essa bactéria é muito frequente porque também é uma das principais causadoras da mastite bovina, configurando um exemplo de Saúde Única (One Health), pois envolve um patógeno causando doenças no animal de criação e nos seres humanos, representando um sério problema de saúde pública. A mastite é a doença que mais causa causar prejuízos econômicos aos produtores e pode se manifestar nas formas clínica e subclínica, sendo a segunda, a mais comum. A primeira causa sintomas evidentes, como edema, febre, endurecimento da glândula mamária ou qualquer alteração nas características do leite. Já no caso da mastite subclínica, não são observados sinais visíveis no animal ou alterações no leite. S. aureus possui muitos fatores de virulência importantes para o estabelecimento de sua patogenicidade no animal, como as enterotoxinas, que também são responsáveis por quadros de intoxicação. O objetivo do presente trabalho é realizar uma análise comparativa entre isolados de S. aureus, obtidos a partir de leite de vacas com mastite clínica e subclínica, em relação à presença dessas enterotoxinas. Serão pesquisadas todas as enterotoxinas descritas até o momento. Os isolados que apresentarem os genes das enterotoxinas clássicas (sea-sed) também serão submetidos à pesquisa da produção in vitro. Além disso, como pode haver a ingestão dessas bactérias, uma vez que ocorre o consumo de leite não pasteurizado, pode haver isolados resistentes à meticilina (MRSA), que podem se adaptar à microbiota intestinal e o indivíduo se tornar portador dessa bactéria multirresistente e por isso, também serão pesquisados os dois genes (mecA e mecC), responsáveis por essa resistência a maioria dos antimicrobianos ² lactâmicos. (AU)

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