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Ociosos e sedicionários: populações indígenas e os tempos do trabalho nos Campos de Piratininga (século XVII)

Texto completo
Autor(es):
Gustavo Velloso
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Carlos Alberto de Moura Ribeiro Zeron; Maria Hilda Baqueiro Paraiso; João Paulo Garrido Pimenta
Orientador: Carlos Alberto de Moura Ribeiro Zeron
Resumo

O presente trabalho contém uma leitura do processo de incorporação colonial das populações indígenas assentadas no sul do continente americano durante o século XVII, a partir de seu envolvimento forçado em padrões temporais de trabalho estranhos àqueles a que estavam, até então, habituados. A análise tem como foco geográfico a área planaltina de São Paulo, onde na época foram instalados sítios e fazendas agrícolas cuja produção comercial empregou centenas de nativos. Argumenta-se que os variados grupos indígenas situados então naquelas partes, a despeito da sua diversidade, compartilhavam análogos padrões de assentamento e expectativas relacionadas ao trabalho produtivo. Progressivamente, tais expectativas foram sendo inviabilizadas pela subsunção forçada daqueles grupos a uma estrutura complexa de produção de excedentes de cujos controle, sentido e ritmos de trabalho eles se encontravam, grosso modo, alienados. Tentativas de restabelecimento da situação anterior originaram reações violentas, bem como fugas individuais e coletivas, práxis de um momento crucial da história colonial paulista. (AU)

Processo FAPESP: 13/18816-7 - O cotidiano Coacto: tempo do trabalho, ideologia escravista e resistência na zona agrícola meridional luso americana (século XVII)
Beneficiário:Gustavo Velloso
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado