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E onde esteve o povo? Nacionalidade e exclusão no período da Guerra Civil Americana (1861-1865)

Texto completo
Autor(es):
Breno Herman Mendes Barlach
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Eunice Ostrensky; Gabriela Nunes Ferreira; Maria Helena Pereira Toledo Machado
Orientador: Eunice Ostrensky
Resumo

Esta dissertação se debruça sobre as linguagens políticas que alimentaram os debates ao redor da Guerra Civil Americana (1861-1865), em especial quanto às concepções de cidadania em questão. Os debates analisados se concentram em disputas constitucionais sobre o local da soberania (estadual ou federal); nas noções de liberdade parcialmente distintas, formuladas nos estados escravistas do Sul dos Estados Unidos e nos estados livres do Norte; e na forma como a inclusão negra foi pensada e implementada durante o conflito. Ao confrontar os avanços de inclusão civil do negro no período da Reconstrução (1865-1877) com os retrocessos do último quarto do século XIX, somos levados a questionar a capacidade de legislação inclusiva alterar as concepções de povo racialmente limitadas. Concluímos que a formulação de um novo contrato social após a abolição (em 1865) não foi suficiente para reestruturar ideais de nacionalidade baseadas em uma ancestralidade anglosaxã e protestante. (AU)

Processo FAPESP: 14/04407-0 - Constituição e soberania na Guerra Civil Americana
Beneficiário:Breno Herman Mendes Barlach
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado