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Desenvolvimento de uma biblioteca de ?-aminoálcoois o álcoois e aziridinas com potencial atividade antitumoral

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Autor(es):
Miguel de Menezes Vaidergorn
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Ribeirão Preto.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (PCARP/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Flavio da Silva Emery; Giuliano Cesar Clososki; Daniel Fabio Kawano
Orientador: Flavio da Silva Emery
Resumo

O anel aziridínico é conhecido desde o final do século XIX e apresenta alta reatividade devido a sua alta energia de ligação e tensão do anel, o que o torna um valioso aliado na síntese orgânica, especialmente em reações com nucleófilos. Estas características também o tornam reativo frente à nucleófilos biológicos, tais como os ácidos nucléicos. Tal fato leva a uma toxicidade celular e pode ser dirigida a substratos específicos, como no caso de quimioterápicos, levando à alquilação de DNA em células tumorais. Este anel pode ser sintetizado a partir de ?-aminoálcoois, cuja classe de compostos apresenta conhecidas atividades, presentes em importantes moléculas biologicamente ativas. Diante disto, realizouse neste trabalho um estudo a partir de um padrão estrutural envolvendo as duas classes mencionadas, aziridinas e ?-aminoálcoois, a fim de se identificar uma possível atividade antitumoral frente à enzima LSD1. Para este caso, se explora a similaridade estrutural entre aziridina e ciclopropano, presente na estrutura da tranilcipromina. Além disso, realizou-se o estudo deste padrão estrutural frente a dois outros alvos: células de câncer de mama e o parasita T.cruzi, com o intuito de expandir o conhecimento sobre a reatividade de tais compostos sobre estas células. O desenvolvimento desta biblioteca de compostos permitiu uma análise preliminar das relações entre a estrutura química e atividade biológica observada. Neste estudo, foi possível identificar aziridinas com atividade antumoral, mais potentes que cisplatina (IC50 abaixo de 40?M). O mecanismo de ação, por sua vez, ainda deverá ser estudado, considerando que os compostos não inibiram LSD1. (AU)

Processo FAPESP: 14/03812-9 - Desenvolvimento de inibidores e sondas fluorescentes para a enzima Demetilase Lisina Específica (LSD1)
Beneficiário:Miguel de Menezes Vaidergorn
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado