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O diálogo com o invisível na poética do entrelugar de Dora Ferreira da Silva

Texto completo
Autor(es):
Maura Voltarelli Roque
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem
Data de defesa:
Membros da banca:
Marcos Aparecido Lopes; Alcir Pécora; Diana Junkes Martha Toneto
Orientador: Marcos Aparecido Lopes
Resumo

Esta dissertação de mestrado realiza um estudo da obra da poeta contemporânea brasileira Dora Ferreira da Silva, buscando compreender alguns de seus procedimentos poéticos fundamentais a partir da análise crítica de sua obra. Dentre esses procedimentos está a realização de um "diálogo com o invisível" por meio do qual a poeta chama e afirma imagens míticas, de um tempo outro, afirmando-as no presente contra a sua desaparição. Neste sentido, sua poética realiza a sobrevivência dessas imagens que voltam e se fazem novamente possíveis no presente, esse tempo de carência, ausente de deuses. Na realização de tal diálogo com o invisível, buscamos também mostrar a constituição do que pensamos ser um lugar fundamental na construção de sua poética: o espaço do entrelugar, essa zona de indefinição, situada em um intervalo, onde a poeta, em um duplo movimento, se situa entre potências opostas, como mito e logos, sombra e luz, morte e vida, que coexistem em sua obra poética, deixando que ela se mostre em sua materialidade, na artesanal operação sobre as palavras, e não se deixe ver, ou não se deixe dizer totalmente, em sua proximidade com o mito. Nesse entrelugar que faz dela, antes de tudo, moderna, a poesia de Dora Ferreira da Silva confunde e indetermina e, como diria Vilém Flusser, fascina, como tudo que ainda não foi descoberto (AU)

Processo FAPESP: 12/10598-8 - Diálogo com o invisível: mito e verdade em Dora Ferreira da Silva
Beneficiário:Maura Voltarelli Roque
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado