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Enxerto autogeno de osso iliaco em defeito de tamanho critico na mandibula de rato

Texto completo
Autor(es):
Rogerio da Silva Jorge
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
João Gualberto de Cerqueira Luz; Fabio Daumas Nunes; Edgard Graner
Orientador: João Gualberto de Cerqueira Luz
Resumo

Esta pesquisa teve por objetivo a avaliação da reparação de enxerto ósseo do ilíaco em defeito de tamanho crítico na mandíbula de rato, histologicamente e por densitometria óptica de radiografias. Os animais deste estudo foram 25 ratos Wistar adultos. Sob anestesia geral foi realizado defeito ósseo bicortical no ramo direito da mandíbula, preenchido com enxerto da crista ilíaca. Os animais foram divididos em cinco grupos, com cinco ratos cada. Estes foram sacrificados após um, sete e 14 dias, um e três meses. As mandíbulas foram removidas, fixadas em formol e posteriormente radiografadas. As emi-mandíbulas direi tas foram descalcificadas e cortes foram obtidos e corados com hematoxilina e eosina. Inicialmente foi. notado processo inflamatório agudo ao redor do enxerto, o qual estava bem adaptado ao leito receptor. A maior parte do enxerto era formado por osso esponjoso, com amplo espaço medular ocupado por tecido hematopoêtico. Em seguida foi observada intensa neoformação óssea a partir da cortical mandibular e dentro do próprio enxerto. Os espaços medulares estavam ocupados por tecido de granulação e osteoblastos. Houve remodelamento do leito receptor, com diminuição do volume do enxerto e espaço medular, bem como substituição do osso esponjoso por osso compacto. Por fim, do enxerto, somente remanescentes corticais desvitalizados foram encontrados, estando o local do enxerto semelhante à mandíbula normal. A densitometria óptica das radiografias revelou diferenças estatisticamente significantes entre o lado experimental e controle. Este modelo experimental mostrou ser valioso no estudo da reparação óssea. Foi concluído que o enxerto do osso ilíaco promoveu a reparação do defeito crítico mandibular, com remodelamento ósseo completo (AU)

Processo FAPESP: 97/03657-6 - Enxerto autógeno de osso ilíaco em mandíbula de rato, estudo histológico
Beneficiário:Rogerio da Silva Jorge
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado