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A linha metafísica do belo: estética e antropologia em K. P. Moritz

Texto completo
Autor(es):
Mario Spezzapria
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Marcio Suzuki; Philippe Buttgen; Danièle Cohn; Martin Disselkamp; Luis Fernandes dos Santos Nascimento; Oliver Tolle
Orientador: Marcio Suzuki
Resumo

Neste trabalho proponho identificar no pensamento de Karl Philipp Moritz (1756- 1793) uma posição filosófica homogênea e coerente, cujas estruturas teóricas se encontram exemplificadas paradigmaticamente na teoria estética, a qual pelo menos em parte é também seu lugar seminal. A estética moritziana se apresenta a um só tempo como uma ampla reflexão sobre a totalidade e como uma teoria do valor intrínseco de qualquer individualidade, temas que nosso autor transfere para a reflexão sobre o homem. No fundo do seu pensamento estético e antropológico se encontra a questão: como pode um \"objeto\" (que seja uma obra de arte, o caráter ou o gosto de um povo ou de um indivíduo singular) ser pensado no seu valor autônomo? Uma questão que pressupõe a experiência de um fracasso, uma falta de sentido e, concomitantemente, o esforço constante por parte do homem de reproduzir este valor \"objetivo\" (uma tenção para o ideal da totalidade acabada), ao passo que a vida humana permanece essencialmente dominada pela limitação, destruição, dor e falimento. Aprendendo a ocupar-se de uma totalidade completa e acabada (o objeto artístico), a estética se torna o paradigma para a compreensão de outros domínios (humanidade, natureza, história) e um instrumento para a apreciação da vida como uma \"obra de arte\". (AU)

Processo FAPESP: 14/16361-5 - A estética romana: Goethe e Moritz na Itália
Beneficiário:Mario Spezzapria
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto