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Dê aos animais o que eles preferem: validação de um índice de preferência por meio de testes de esforço

Texto completo
Autor(es):
Caroline Marques Maia
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Botucatu. 2017-01-03.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Gilson Luiz Volpato; Victoria Anne Braithwaite
Resumo

Este texto é dividido em três capítulos, cada um correspondendo a um manuscrito preparado em língua inglesa e que será submetido a revistas científicas internacionais relevantes, ao menos nas áreas de comportamento e bem-estar animal. Cada capítulo (manuscrito) avalia parte das hipóteses propostas a partir da tese, como se segue: CAPÍTULO 1 – Teste das hipóteses 1 e 2. Aqui avaliamos as respostas de preferência e nãopreferência da tilápia-do-Nilo pela cor do ambiente por meio de cálculos do Índice de Preferência, com base em testes de múltipla escolha (4 opções disponíveis) realizados por 7 dias consecutivos. Tanto itens preferidos e não-preferidos bem como suas intensidades de resposta foram determinados, sendo que tais respostas foram avaliadas a nível de grupo e individualmente. Em seguida, testamos a motivação física dos mesmos indivíduos para acessar as cores ambientais anteriormente preferidas e não preferidas, registrando a frequência de tentativas dos indivíduos para acessar ambientes coloridos cujo acesso foi fisicamente, mas não visualmente, bloqueado. As respostas de motivação foram avaliadas a nível de grupo e também por indivíduo. CAPÍTULO 2 – Teste das hipóteses 3, 4 e 5. Neste estudo avaliamos as respostas de preferência do zebrafish pela cor ambiental e também por plantas artificiais em testes de escolha independentes. As preferências e não-preferências individuais e suas intensidades de resposta foram determinadas pelo Índice de Preferência, com base em testes de múltipla escolha (4 opções disponíveis) realizados por 7 dias consecutivos. Em seguida, testamos a motivação física e psicológica dos mesmos peixes, a nível individual, para acessar cores ambientais ou plantas artificiais em opções anteriormente preferidas e não preferidas. Num primeiro teste, registramos as frequências de tentativas dos indivíduos para acessar ambientes com opções previamente preferidas ou não preferidas cujo acesso foi fisicamente, mas não visualmente, bloqueado, para inferir a motivação física dos indivíduos. Num segundo teste, registramos o compartimento (com opção previamente preferida ou não preferida) que os peixes acessaram logo após cruzarem um caminho longo e aversivo, para inferir a motivação psicológica dos indivíduos. CAPÍTULO 3 – Teste das hipóteses 3, 4 e 5. Aqui avaliamos, em testes independentes, as respostas de preferência da truta arco-íris pela cor ambiental, por tocas artificiais e pela presença de coespecíficos. As preferências e não-preferências individuais, bem como suas intensidades de resposta, foram determinadas pelo Índice de Preferência com base em testes de múltipla escolha (4 opções disponíveis) realizados por 7 dias consecutivos. Em seguida, testamos a motivação física e psicológica dos mesmos peixes, a nível individual, para acessar cores ambientais, tocas artificiais ou coespecíficos em opções anteriormente preferidas comparadas àquelas não preferidas. Num primeiro teste, para avaliar a motivação física, registramos a frequência de tentativas dos indivíduos para acessar ambientes com opções anteriormente preferidas ou não preferidas cujo acesso foi fisicamente, mas não visualmente, bloqueado. Num segundo teste, para avaliar a motivação psicológica, registramos o compartimento (com opção previamente preferida ou não preferida) o qual os peixes acessaram primeiramente após cruzarem um caminho longo e aversivo. (AU)

Processo FAPESP: 12/06104-0 - Dê aos animais o que eles preferem: validação de um índice de preferência por meio de testes de esforço
Beneficiário:Caroline Marques Maia
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado