Vivacidade, prazer e hábito: a constituição da subjetividade em David Hume
A crença na existência do mundo exterior e o ceticismo mitigado em Hume.
Estudo comparativo de nomes próprios no Português Arcaico, Europeu e Brasileiro: i...
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Autor(es): |
Dario de Queiroz Galvão Neto
Número total de Autores: 1
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Tipo de documento: | Dissertação de Mestrado |
Imprenta: | São Paulo. |
Instituição: | Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) |
Data de defesa: | 2018-02-16 |
Membros da banca: |
Pedro Paulo Garrido Pimenta;
Fernão de Oliveira Salles dos Santos Cruz;
Celí Hirata;
Maria Isabel de Magalhães Papaterra Limongi
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Orientador: | Pedro Paulo Garrido Pimenta |
Resumo | |
Trata-se de explorar o tema da identidade pessoal no Tratado da natureza humana (1739-1740) de Hume, segundo três pontos de vista: a simpatia, a imaginação e as paixões. De início, mediante o estudo da relação entre as ideias de eu e de outro no princípio da simpatia, procuramos mostrar como esse princípio carrega em si um significado mais profundo do que a mera comunicação de paixões ou afetos usualmente privilegiada entre os intérpretes. Com efeito, se examinarmos a dependência entre o indivíduo e seu semelhante, encontramos no mecanismo simpático um conflito quanto à natureza da identidade pessoal: o eu é, ao mesmo tempo, a percepção mais forte que se pode ter no pensamento, e, sem a exterioridade, nas palavras de Hume, o eu é na realidade nada. A fim de esclarecer o conflito, propomos o seguinte: num primeiro momento, investiga-se a imaginação, em virtude da qual uma ficção do eu é engendrada no pensamento; num segundo, a sucessão de paixões, em que um eu de prazer e dor é produzido. Sem a intenção de privilegiar a imaginação ou as paixões como princípio de formação da identidade, ou mesmo de especular a respeito de uma articulação exaustiva entre elas, pretendemos apreender sob os três pontos de vista (incluindo a simpatia) o que haveria de essencial à identidade: uma ordem que se estabelece a partir da desordem, e que se encontra a todo momento por ela ameaçada. (AU) | |
Processo FAPESP: | 15/14361-0 - Razão e sentimento na origem dos juízos morais em David Hume |
Beneficiário: | Dario de Queiroz Galvão Neto |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Mestrado |