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Expressão de células dendríticas e células T em lesões potencialmente malignas e carcinoma espinocelular de boca

Texto completo
Autor(es):
Ana Carolina Amorim Pellicioli
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Pablo Agustin Vargas; Fernanda Visioli; Fabio de Abreu Alves; Manoela Domingues Martins; Alan Roger Santos Silva
Orientador: Pablo Agustin Vargas; Lynne Bingle
Resumo

O carcinoma espinocelular de boca usualmente se desenvolve a partir de uma lesão oral potencialmente maligna, como por exemplo, a leucoplasia ou eritroleucoplasia. O sistema imune, por sua vez, desempenha importante papel no reconhecimento de células malignas precursoras. No entanto, as células tumorais através do mecanismo de imunoedição são capazes de escapar da imuno vigilância. Objetivo: Avaliar a expressão de células dendríticas de Langerhans (CDL) imaturas e maduras, células dendríticas plasmocitoides (CD plasmocitoides) e linfócitos T em displasia epitelial oral (DE), leucoplasia verrucosa proliferativa (LVP) e carcinoma espinocelular bucal (CEC) e correlacionar essa expressão com os dados clínicos disponíveis. Material e métodos: Cinquenta casos de CEC, 48 casos de DE e 15 casos de LVP foram submetidos a técnica imunoistoquímica para os anticorpos CD1a, CD83, CD303 e CD8. Os resultados dessas imunomarcações foram avaliados através da análise quantitativa de cinco campos consecutivos de cada lâmina utilizando um aumento de 400x. Resultados: A análise mostrou diminuição significativa da expressão de CD83 no grupo CEC em comparação ao grupo DE. CD303 mostrou aumento significativo no grupo CEC em comparação ao grupo DE. A expressão de CD8 não apresentou diferença significativa entre os grupos avaliados. Para o grupo LVP a expressão de CD1a e CD8 apresentou aumento gradual nas lesões de hiperqueratose, displasia leve/moderada e displasia epitelial intensa. A expressão de CD83 apresentou diminuição gradual nas lesões de hiperqueratose, displasia leve/moderada e displasia epitelial intensa. Não houve correlação estatística com os dados clínicos. Conclusão: O aumento no número de CDL maduras no grupo DE em relação ao grupo CEC sugere que essas células possam ter migrado até os linfonodos para dar início a resposta imune. O aumento no número de CD plasmocitoides no grupo CEC, sugere que essas células desempenham papel importante na defesa do organismo contra lesões tumorais, no entanto não está claro se promovendo ou inibindo a progressão tumoral. No grupo LVP a expressão de CDL imaturas e linfócitos T CD8 sugere que o sistema imune encontra-se vigilante e ativo, respectivamente. No entanto, a expressão de CDL maduras sugere que pode haver algum tipo de falha na resposta imune (AU)

Processo FAPESP: 13/18321-8 - Análise da expressão de células dendrídicas, células de Langerhans e células T em lesões potencialmente malignas e carcinoma espincoelular de boca
Beneficiário:Ana Carolina Amorim Pellicioli
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado