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Sir Thomas More: estudo e tradução

Texto completo
Autor(es):
Régis Augustus Bars Closel
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem
Data de defesa:
Membros da banca:
Suzi Frankl Sperber; John Milton; Ana Cláudia Romano Ribeiro; Marcelo Ramos Lazzaratto; Sandra Luna
Orientador: Suzi Frankl Sperber
Resumo

Esta tese apresenta um estudo acerca do drama inglês dos séculos XVI e XVII e suas alusões às consequências da Reforma Inglesa, e a primeira tradução da peça Sir Thomas More. Essa peça foi escrita por Anthony Munday e Henry Chettle em 1600 e revisada, com diversas adições ao Texto Original, entre 1603 e 1604, por diversos dramaturgos como Thomas Heywood, William Shakespeare e Thomas Dekker. Sir Thomas More nunca foi impressa e sobreviveu como um manuscrito censurado e repleto de anotações por parte dos dramaturgos envolvidos, do copista e do censor. A própria existência da peça traz muitas perguntas complexas quanto à percepção histórica e sua recriação artística, por exemplo questões sobre qual a reputação pública de Thomas More após sua morte ou sobre quais os recursos não religiosos empregados pela ficção para codificar e refletir sobre a Reforma Inglesa. A primeira parte da tese apresenta um estudo sobre a relação entre as peças e a história da Reforma, tanto na forma de alusão ao passado quanto como um tipo de reflexão sobre o momento em que a peça foi escrita. O estudo está dividido em três capítulos. O primeiro capítulo discute o tema da memória pública de personagens históricos ligados à Reforma, em especial Thomas More, em meio às representações ficcionais sobre ele, tanto no drama como na literatura. O segundo capítulo trata de recursos específicos de linguagem e de temas como a dissolução dos monastérios e as transformações do romance de cruzada em meio a peças elisabetanas. O terceiro capítulo aborda o conflito entre consciência e Estado, algo que marcou tanto a vida de Thomas More como a de muitos súditos dos primeiros anos do período jacobino, época da qual data a revisão de Sir Thomas More. A segunda parte da tese apresenta a primeira tradução dessa peça para a língua portuguesa, com diversas anotações ao longo do texto, buscando aproximar o leitor da condição material do manuscrito e ampliar a percepção do processo de transmissão textual e do processo de escrita colaborativa do período elisabetano-jacobino. Ao final se encontram as passagens alternativas presentes no Texto Original do manuscrito e substituídas pelas adições (AU)

Processo FAPESP: 11/21988-9 - Sir Thomas More: estudo e tradução
Beneficiário:Régis Augustus Bars Closel
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado