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Percepção de fala no ruído em crianças com dificuldade escolar

Texto completo
Autor(es):
Nádia Giulian de Carvalho
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Maria Francisca Colella Santos; Christiane Marques do Couto; Marina Leite Puglisi
Orientador: Maria Francisca Colella Santos
Resumo

Tema: Influência do ruído na percepção de fala em crianças com dificuldades escolares. A percepção de fala no ruído é uma das tarefas mais complexas enfrentadas pelos ouvintes. Está relacionada à situação comunicativa que em nosso cotidiano frequentemente ocorre na presença de ruído competitivo, inclusive no ambiente escolar. O ruído elevado em sala de aula é frequente e está diretamente relacionado com o sucesso acadêmico. Objetivo: Analisar a percepção de fala no ruído, em crianças com dificuldade escolar, considerando as variáveis gênero, faixa etária e lado da orelha. Desenho do estudo: quantitativo, de corte transversal e descritivo, crianças de 8 a 10 anos, gênero masculino e feminino, sendo 63 crianças com dificuldade escolar (GE), segundo seleção da equipe pedagógica escolar e 61 escolares com bom desempenho escolar e sem queixas auditivas e/ou de linguagem (GC). Material e Métodos: Para a coleta de dados foram aplicados os testes da avaliação audiológica básica, o teste Dicótico de Dígitos e o Hearing in Noise Test - HINT BRASIL, com fone auricular, em cabina acústica, na situação de silêncio (S), ruído competitivo na orelha direita (RD), ruído na orelha esquerda (RE) e ruído frontal (RF). Resultados: Os grupos foram homogêneos quanto a faixa etária e heterogêneo em relação ao gênero, com mais meninos no GE e meninas no GC. As informações da anamnese revelaram que as crianças do GE apresentam pior comportamento auditivo de escuta em ambiente ruidoso, atenção e agitação. O GE teve limiares auditivos e LRF piores que o GC, assim como alterações auditivas periféricas mais frequentes que o GC e pior desempenho na tarefa de integração binaural. Na análise da percepção de fala não houve diferença intragrupos para as variáveis gênero e lado da orelha. A variável idade influenciou o GC. Na comparação do desempenho entre os grupos verificou-se que o GE teve pior desempenho que o GC na condição ruído frontal e no cálculo do ruído composto. A condição RF foi a mais difícil para ambos os grupos. Conclusões: Crianças com dificuldades escolares apresentaram pior desempenho auditivo periférico, na habilidade de figura fundo para sons verbais e na percepção de fala no silêncio e no ruído (AU)

Processo FAPESP: 14/14078-4 - Percepção de fala no ruído em crianças com dificuldade escolar
Beneficiário:Nádia Giulian de Carvalho
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado