Avaliação das reações adversas, qualidade de vida e estresse oxidativo celular em pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento com cisplatina e radioterapia

Autor(es)

Júlia Coelho França Quintanilha

• Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
• Imprenta: Campinas, SP.
• Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
• Data de defesa: 2017-02-07

Membros da banca

Patricia Moriel; Leonardo Régis Leira Pereira; Priscila Gava Mazzola

• Orientador: Patricia Moriel

Resumo

O câncer de cabeça e pescoço corresponde aos tumores localizados no trato aerodigestivo superior. O tratamento mais efetivo consiste na radioterapia concomitante à cisplatina, entretanto, seu uso é limitado devido às suas reações adversas causadas principalmente por estresse oxidativo. O objetivo deste estudo foi avaliar as reações adversas, qualidade de vida e o estresse oxidativo celular em pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento com cisplatina e radioterapia. Trata-se de um estudo analítico, experimental, clínico, de braço único, prospectivo, quantitativo, cuja amostragem foi não probabilística do tipo consecutiva, realizado no HC/UNICAMP. Foram incluídos pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento com cisplatina (80-100mg/m2 a cada 21 dias) e radioterapia. As reações adversas foram avaliadas e classificadas segundo os Critérios Comuns de Toxicidade. O estresse oxidativo celular foi mensurado pelos testes Amplex Red, MitoSox Red, H2DCF-DA e determinação da glutationa total. A qualidade de vida foi avaliada por meio de questionários pertencentes à European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life. Foram avaliados 24 pacientes após o 1º ciclo de quimioterapia, com idade média de 55,42 ± 7,81 anos. O H2O2 foi relacionado com as reações adversas renais e hematológicas; o O2?- com as reações hepáticas e hematológicas; as espécies reativas de oxigênio e nitrogênio em geral com as reações hematológicas; e a glutationa total com reações hepáticas e hematológicas. A qualidade de vida foi comprometida em alguns dominíos e melhorou em relação a dor. Portanto, este tabalho enfatiza as reações induzidas pela cisplatina e o papel do estresse oxidativo na nefrotoxicidade, hematoxicidade e hepatotoxicidade (AU)

• Processo FAPESP: 15/01793-0 - Estudo das reações adversas, qualidade de vida e estresse oxidativo celular em pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento com cisplatina e radioterapia
• Beneficiário: Júlia Coelho França Quintanilha
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado