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Capacidade de uso do solo em bacias hidrográficas do Rio Tietê - SP

Texto completo
Autor(es):
Renata Cristina Araújo Costa
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Jaboticabal. 2019-01-31.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal
Data de defesa:
Orientador: Gener Tadeu Pereira; Teresa Cristina Tarlé Pissarra; Diego Silva Siqueira
Resumo

A falta de indicadores ambientais para planejar a expansão das áreas agrícolas pode gerar maiores perdas de solo e prejuízos na produção agrícola. Os modelos de capacidade de uso do solo auxiliam no planejamento das limitações e riscos de degradação, contribuindo para a política de uso do solo. O parâmetro morfométrico - coeficiente de rugosidade (RN) apresenta uma maneira mais prática e econômica para indicar o uso agrícola nas bacias com baixa e suave declividade e densidade de drenagem e o uso florestal para encostas mais íngremes, com alta densidade de drenagem. Porém, o modelo RN, apresenta limitações para bacias hidrográficas heterogêneas e com diferentes padrões geomorfológicos e geologias. A proposta pretende refinar a capacidade de uso do solo (modelo RN) utilizando os níveis de dissecação da paisagem (modelo RN - dissecação), a nova metodologia acrescenta o padrão de forma do terreno. A validação das novas sub-classes de capacidade de uso do solo foi feita utilizando o parâmetro mineralógico do solo, suscetibilidade magnética. O modelo desenhado para regiões tropicais, foi aplicado na Bacia Hidrográfica do Rio Tietê ocupada sobre a porção do Planalto Ocidental Paulista, localizado no Estado de São Paulo, Brasil. A modelagem gerou nove subclasses para capazes de distinguir melhor a capacidade de uso do solo em bacias hidrográficas mediante a heterogeneidade geológica e climática das regiões tropicais, específicos para as escalas regionais e locais. O parâmetro mineralógico, suscetibilidade magnética frequência dependente, validou o modelo RN-dissecação. Porém, o conflito de uso do solo interferiu no valor limite da assinatura magnética, sendo mais intenso na formação geológica Serra Geral. Os ganhos para o planejamento de uma política de uso do solo são aparentes, visto que a construção e a validação de modelos que auxiliem no mapeamento da capacidade de uso do solo são instrumentos fundamentais para implantar práticas de conservação dos solos nas áreas rurais e ajudam na mitigação da degradação do solo, uma preocupação global. (AU)

Processo FAPESP: 16/19215-5 - Variabilidade espacial da suscetibilidade magnética na identificação da capacidade de suporte de uso do solo
Beneficiário:Renata Cristina Araújo Costa
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado