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Força de preensão manual e força máxima de mordida em indivíduos dentados e desdentados totais

Texto completo
Autor(es):
Camila Luiz Jabr
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Araraquara. 2019-03-28.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Odontologia. Araraquara
Data de defesa:
Orientador: João Neudenir Arioli Filho
Resumo

A mensuração da força de mordida permite a avaliação da funcionalidade e da atividade do sistema estomatognático, sendo esta uma variável de grande importância para o cirurgião-dentista no estabelecimento do correto plano de tratamento e prognóstico das reabilitações orais. Os dinamômetros para medida de força manual são preditores de força global e apresentam acessibilidade técnica e financeira. O objetivo deste estudo foi estimar a correlação entre a força de preensão manual (FP) média e força máxima de mordida (FM) de indivíduos jovens dentados (G1), adultos dentados (G2) e desdentados totais usuários de próteses totais bimaxilares (G3) do sexo feminino. Após preencher o termo de consentimento livre e esclarecido, os participantes foram submetidos ao teste de mensuração da FP com o auxílio do dispositivo eletrônico digital na mão dominante e não dominante, um total de três mensurações para cada mão, para obtenção da média das mesmas. Posteriormente, através de um gnatodinamômetro digital, foi mensurada a FM na região de molar sendo considerada a média de três mensurações de cada lado. Foram calculados o Coeficiente de Correlação de Pearson (r) e Análise de Variância multivariada (MANOVA). Para comparação das médias, pós-teste de Tukey e de Games-Howell, a nível de significância de 5%. Observou-se uma correlação de moderada a forte entre as variáveis para todos os grupos: G1, G2 e G3 (r=0,838; 0,707; 0,643; respectivamente) e uma diferença significativa entre as médias de FM sendo G1>G2>G3 (p<0,05). Com relação à média de FP, o G3 se diferiu estatisticamente de G1 e G2, apresentando uma média significativamente inferior comparado aos demais grupos (p<0,05). Conclui-se que a existência da correlação entre FM e FP pode ser mais um método eficiente para o correto planejamento reabilitador oral. (AU)

Processo FAPESP: 17/14964-2 - Força de preensão manual e força máxima de mordida em indivíduos dentados e desdentados totais
Beneficiário:Camila Luiz Jabr
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado