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\E a natureza os entregou ao jogo dos tempos\: a seca de 1791 na capitania de Pernambuco e suas anexas

Texto completo
Autor(es):
Mariely de Albuquerque Mello Felipe
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Maximiliano Mac Menz; Janes Jorge; Gustavo Acioli Lopes; Pedro Luis Puntoni
Orientador: Maximiliano Mac Menz
Resumo

O principal objetivo desta dissertação foi analisar a seca que assolou as Capitanias de Pernambuco e suas anexas entre os anos de 1791 e 1793, e compreender as implicações sociais e econômicas desse fenômeno ao longo da última década do século XVIII. A ocorrência de longos períodos de estiagem foi frequente na região, onde tempos favoráveis alternaram-se incessantemente com períodos de baixa ou ausência de pluviosidade. Apesar do caráter secular do fenômeno, anterior à chegada dos colonos portugueses, foi no século XVIII que os registros sobre faltas de chuvas se tornaram mais frequentes, não pela repetição do fenômeno em si, mas pelo crescimento da população ligada a atividades agrícolas e pecuárias que passaram a se estabelecer em uma região climaticamente mais instável, o sertão. A \"grande seca\" de 1791 foi relatada como um cenário de grande devastação, escassez e fome, de norte a sul das capitanias do Norte. A perda de colheitas e a morte de rebanhos no sertão, fez surgir uma crise alimentar grave e duradoura, que extrapolou as fronteiras locais e afetou outras capitanias. O potencial devastador do fenômeno esteve intimamente ligado as circunstâncias específicas do mercado de abastecimento de finais do século XVIII. (AU)

Processo FAPESP: 17/10169-3 - Seca, economia e sociedade na capitania de Pernambuco e anexas ( 1791 -1801)
Beneficiário:Mariely de Albuquerque Mello Felipe
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado