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Análises imunoistoquímicas de DNA metiltransferases e H3K9ac e perfil de metilação dos genes MutS em ameloblastomas

Texto completo
Autor(es):
Gleyson Kleber do Amaral Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Pablo Agustin Vargas; Manoela Domingues Martins; Danyel Elias da Cruz Perez; Jean Nunes dos Santos; Elismauro Francisco de Mendonça
Orientador: Pablo Agustin Vargas
Resumo

O ameloblastoma é um tumor odontogênico epitelial benigno clinicamente agressivo com alterações epigenéticas pouco conhecidas. Nesse tumor, a expressão das proteínas MSH2 e MSH6 da via antimutagênica do Sistema de Reparo Mismatch se encontram reduzidas, sugerindo a ocorrência de alterações epigenéticas. Os objetivos desse trabalho são investigar o perfil imunohistoquímica dos marcadores epigenéticos envolvidos com a metilação do DNA e com a acetilação de histonas em ameloblastomas e carcinomas ameloblásticos, além de reportar o perfil de metilação dos genes MSH2, MSH3 e MSH6 (MutS) nos ameloblastomas. Foram realizadas reações imunohistoquímicas para os marcadores DNMT1, DNMT3A, DNMT3B e H3K9ac em 10 germes dentais, 38 ameloblastomas convencionais e seis carcinomas ameloblásticos, buscando determinar a comparação das expressões entre os grupos. Em seguida, 59 ameloblastomas convencionais organizados em um bloco de tissue microarray contendo informações clínicas, patológicas, genéticas e relato de recidiva, foram submetidos às mesmas reações para correlacionar com as variáveis qualitativas. Foram observadas a superexpressão de DNMT3B nos ameloblastomas em relação aos germes dentais (p = 0,0001), assim como aumentos nas expressões de DNMT1 (p = 0,0175), DNMT3A (p = 0,0113) e H3K9ac (p = 0,0004) nos carcinomas ameloblásticos em relação aos ameloblastomas. Adicionalmente, os casos de ameloblastomas que apresentavam a mutação BRAFV600E (p = 0,0114), envolvimento maxilar (p = 0,0072), e rompimento de corticais vestíbulo-palatina (p = 0,0066) possuíam um aumento na expressão de DNMT1, enquanto que casos com recidivas (p = 0,0477) possuíam aumento na expressão de DNMT3B. Para determinar o perfil de metilação dos genes MutS, 10 folículos dentários e 10 ameloblastomas convencionais frescos foram submetidos a análises quantitativas de PCR em tempo real (qPCR) assay, utilizando a técnica de restrição enzimática. Foram observados que os ameloblastomas apresentam baixo percentual dos genes MutS metilados, sem apresentar diferença significativa com os folículos dentários (p < 0,05). Esses resultados sugerem que novos perfis de genes metilados estejam presentes nos ameloblastomas, favorecendo o seu comportamento clínico mais agressivo e a sua progressão para carcinomas ameloblásticos. Contudo, a baixa expressão de MSH2 e MSH6 reportada na literatura não parece estar associada com alterações nos perfis de metilações dos seus respectivos genes, sugerindo que outros mecanismos possam estar presentes (AU)

Processo FAPESP: 17/08995-2 - Eventos epigenéticos em ameloblastomas: imunoexpressão de DNMT1, DNMT3b e H3K9ac e perfil de metilação de promotores hMutS
Beneficiário:Gleyson Kleber do Amaral Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado