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Phytochemical, toxicity, and evaluation of anti-inflammatory and antioxidant activities of Eugenia neonitida Sobral (pitangatuba), a Brazilian native fruit: Fitoquímica, toxicidade e avaliação das atividades anti-inflamatória e antioxidante de Eugenia neonitida Sobral (pitangatuba), uma fruta nativa do Brasil

Texto completo
Autor(es):
Josy Goldoni Lazarini
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Pedro Luiz Rosalen; Ana Paula de Souza; Patricia Correa Dias; Masaharu Ikegaki; Ana Marisa Chudzinski Tavassi
Orientador: Marcelo Franchin; Pedro Luiz Rosalen
Resumo

As frutas nativas brasileiras (FNB) podem ser classificadas como "superfrutas", devido à sua rica composição polifenólica que pode modular o processo inflamatório, bem como reduzir a produção de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (ERO/ERN). Este estudo determinou a composição polifenólica, avaliou o mecanismo de ação anti-inflamatório, a atividade antioxidante e perfil de toxicidade sistêmica do extrato, fração (F3) e subfração (S8) de Eugenia neonitida (Ene). Os compostos presentes em Ene, F3 e S8 foram quantificados e identificados por LC-ESI-QTOF-MS. Para os estudos de atividade anti-inflamatória in vitro, utilizou-se cultura de macrófagos RAW 264.7 transfectados (NF-kB-pLUC gene) e quantificação de TNF-'alfa' e CXCL2/MIP-2, por meio de ELISA. Para a avaliação do mecanismo de ação anti-inflamatório in vivo, foram conduzidos os ensaios de migração de neutrófilos induzida por carragenina, quantificação de TNF-'alfa' e CXCL2/MIP-2, microscopia intravital e expressão de molécula de adesão por Western Blotting. Para a atividade antioxidante, foram utilizados os ensaios contra ERO/ERN (ROO, O2 -, HOCl e NO ). Por fim, o perfil de toxicidade sistêmica foi testado em larvas de Galleria mellonella. A análise química revelou a presença de ácido hidroxibenzoico, flavanoides e elagitaninos para Ene e F3 e derivados de quercetrina, ácido vanílico e ácido cumárico para S8. Ene reduziu, in vitro, a ativação de NF-kB e níveis de TNF-'alfa', entretanto, não reduziu CXCL2/MIP-2; in vivo, diminuiu a migração de neutrófilos bem como os níveis de TNF-a e CXCL2/MIP-2. Com relação à fração, a F3 reduziu a ativação de NF-kB, os níveis de TNF-'alfa' e CXCL2/MIP-2 (in vitro e in vivo) e migração de neutrófilos. Finalmente, S8 reduziu ativação de NF-kB, níveis de TNF-'alfa' e CXCL2/MIP-2 (in vitro e in vivo) e migração neutrofílica, comprovada por microscopia intravital e redução da expressão de ICAM-1 (molécula de adesão) em endotélio. Em geral, Ene, F3 e S8 exibiram atividades contra ERO/ERN e nenhuma das amostras induziu a toxicidade sistêmica em G. mellonella. Assim, Ene, F3 e S8 não apresentaram toxicidade e atuaram como anti-inflamatório e antioxidante, devido à sua composição fenólica. A E. neonitida é uma promissora fonte de compostos bioativos pouco explorada, que pode favorecer setores como o agronegócio, indústrias farmacêutica e alimentícia proporcionando o desenvolvimento de novos produtos ou insumos para a saúde humana (AU)

Processo FAPESP: 16/02926-6 - Fitoquímica e bioprospecção de atividades antioxidante e anti-inflamatória de frutas nativas brasileiras inexploradas.
Beneficiário:Josy Goldoni Lazarini
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado