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Fala em indivíduos com fissura labiopalatina após a palatoplastia primária pelas técnicas de Furlow e von Langenbeck

Texto completo
Autor(es):
Mariana Jales Félix da Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Bauru.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Maria Ines Pegoraro Krook; Silvia Dornelles; Ana Paula Fukushiro
Orientador: Maria Ines Pegoraro Krook
Resumo

Introdução: A palatoplastia primária para correção da fissura palatina tem a finalidade de reparar anatômica e funcionalmente o palato, a fim de permitir o funcionamento adequado do mecanismo velofaríngeo para a aquisição de fala. Porém, mesmo após a realização da palatoplastia, 20% dos pacientes, em média, podem apresentar disfunção velofaríngea, e como principal indicador da significância clínica dos sintomas de fala tem-se a avaliação perceptivo-auditiva da fala. Atualmente, há um consenso de que o protocolo para o reparo cirúrgico do palato é crucial para o desenvolvimento da fala normal e do crescimento da face a longo prazo. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo comparar resultados de fala de pacientes com fissura unilateral de lábio e palato que foram submetidos à palatoplastia primária, ou pela técnica de Furlow (F) ou pela de von Langenbeck (vL). Material e Métodos: A casuística deste estudo foi constituída por 466 pacientes com fissura labiopalatina unilateral, em que 211 foram submetidos à palatoplastia primária pela técnica de F e 255 pela de vL, entre 9 e 18 meses de idade, por quatro cirurgiões. Foram coletados do Protocolo de Avaliação Fonoarticulatória contido no prontuário dos pacientes, os resultados do Teste de Emissão de Ar Nasal, do Teste de Hipernasalidade, do julgamento perceptivo-auditivo da nasalidade de fala e da avaliação da ocorrência (presença/ausência) e do tipo de articulação compensatória, referentes à última avaliação de fala que o paciente foi submetido no HRAC/USP. Resultados: Quanto à comparação das medidas entre as técnicas cirúrgicas (F vs. vL) nenhum resultado foi estatisticamente significante (p>0,05), exceto o julgamento perceptivo-auditivo da nasalidade, referente à hipernasalidade moderada (p<0,05). Conclusão: A hipótese de que os resultados de fala de pacientes operados pela técnica de Furlow fosse superior aos dos operados pela de von Langenbeck não se confirmou. Portanto, conclui-se que as técnicas cirúrgicas utilizadas na palatoplastia primária não foram relevantes para determinar diferença nos resultados de fala. (AU)

Processo FAPESP: 13/10891-0 - Resultados de fala após a palatoplastia em indivíduos com fissura labiopalatina
Beneficiário:Mariana Jales Felix da Silva-Mori
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado