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Níveis de complexo enzimático em dietas para ruminantes

Texto completo
Autor(es):
Fernando de Oliveira Brito
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Pirassununga.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Zootecnica e Engenharia de Alimentos (FZE/BT)
Data de defesa:
Membros da banca:
José Carlos Machado Nogueira Filho; Saulo da Luz e Silva
Orientador: José Carlos Machado Nogueira Filho
Resumo

Foram utilizados 24 cordeiros cruzados Ile de France, com peso médio inicial de 22,27 ± 1,85 kg e, aproximadamente, 80 dias de idade, suplementados com os níveis 0 (controle); 0,3; 0,9 e 2,7 g/kg de MS de produto enzimático comercial, contendo amilase, celulase, fitase, xilanase, betaglucanase, pectinase e protease, adicionado no momento da mistura do concentrado. O desempenho animal não foi afetado pela adição das enzimas, com médias de 37,3 ± 4,3 kg; 1,182 ± 0,153 kg/dia; 0,356 ± 0,077 kg/dia e 3,3 ± 0,3 para o PVF, IMS, GPD e CA, respectivamente. Para a digestibilidade da MS, FDN, FDA, PB, EE, NDT e amido, as médias foram, respectivamente, 80,55; 60,14; 58,80; 81,55; 52,02; 83,16 e 98,20%. A Digestibilidade da FDN apresentou uma tendência de aumento linear conforme o acréscimo do nível de enzima, com uma melhora de 11% para o último nível, em relação ao controle. As demais variáveis não foram alteradas. As concentrações de fósforo e glicose plasmáticos não foram alteradas pela enzima. O protozoário do gênero Entodinium sp. representou mais de 95% do total de ciliados para todos os tratamentos avaliados, e os dados se ajustaram ao efeito quadrático, com o nível de 2,18 kg de enzima/kg de MS proporcionando maior crescimento destes. Para o pH ruminal ao abate, não houve influência das enzimas. Os rendimentos de carcaça quente e fria apresentaram uma queda até os níveis de 1,61 e 1,55 g de enzima/kg de MS, respectivamente, sendo que, após estes valores, os rendimentos se aproximaram novamente do controle. A adição de níveis crescentes de enzimas diminuiu a perda de água por exsudação, mas não afetou a perda por cocção e a maciez da carne de cordeiros. Portanto, apesar da melhora em alguns parâmetros, o desempenho dos animais, bem como as características de carcaça e da carne, não foram afetados pela adição das enzimas, sendo que, para ovinos, o complexo enzimático avaliado não é eficaz sob as mesmas condições experimentais. (AU)

Processo FAPESP: 07/57839-1 - Niveis de complexo enzimatico em dietas para ruminantes.
Beneficiário:Fernando de Oliveira Brito
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado