Busca avançada
Ano de início
Entree


Caracterização de placa ateroscleróticas em relação à morfologia, inflamação e proteínas nitradas

Texto completo
Autor(es):
Bianca Kiers
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina (FM/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Paulo Caleb Júnior de Lima Santos
Orientador: Alexandre da Costa Pereira
Resumo

Placas ateroscleróticas podem ser estáveis ou vulneráveis à formação de trombo, e os dois processos mais comumente envolvidos a este grave desfecho de trombose luminal são ruptura e erosão de placa. O conhecimento deste estado de vulnerabilidade pode ser importante na prática clínica. A parede arterial é um importante local de modificação proteica em resposta ao estresse. Proteínas em placas ateroscleróticas podem ser nitradas e seu acúmulo durante a aterogênese pode estar relacionado à captação de lipídios. Entre as consequências da nitração proteica, um importante marcador de estresse oxidativo, estão alterações na estrutura, atividade e susceptibilidade a proteólise e estas mudanças podem estar relacionadas a estabilidade da placa. Assim, este estudo teve como objetivo a quantificação e a verificação da distribuição tecidual de proteínas nitradas em segmentos de diferentes graus de vulnerabilidade de um mesmo indivíduo, e a correlação destes marcadores com o perfil histopatológico da placa. Segmentos de diferentes ramos coronários de 30 indivíduos, após infarto agudo do miocárdio fatal, foram estudados. Cinco tipos de placas ateroscleróticas de cada indivíduo foram selecionados, considerando o percentual de estenose e a presença ou não de trombo. Proteínas nitradas totais, linfócitos e macrófagos foram avaliados pela técnica de imuno-histoquímica. Os segmentos apresentando ruptura de placa demonstraram maior número de linfócitos e macrófagos nas camadas adventícia e íntima quando comparados a outros segmentos. A nitração estava relacionada com marcadores histológicos de vulnerabilidade da placa. Além disso, proteínas nitradas estavam diferentemente distribuídas nas camadas do vaso e altos níveis destas proteínas não foram implicados em todos os casos de formação de trombo, já que foi detectado em maior quantidade somente em rupturas de placa e não em casos de erosão de placa. Estes resultados mostram que estresse oxidativo é um importante atributo na diferenciação destes estados patológicos (AU)

Processo FAPESP: 12/11871-0 - Correlação de características histológicas de placas ateroscleróticas coronarianas com fatores de risco e a presença de biomarcadores
Beneficiário:Bianca Kiers
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado