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Avaliação do processo de cicatrização de feridas em equinos com o uso de moxabustão

Texto completo
Autor(es):
Bianca Moutinho Grizendi
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Pirassununga.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Zootecnica e Engenharia de Alimentos (FZE/BT)
Data de defesa:
Membros da banca:
Renata Gebara Sampaio Dória; Carla Bargi Belli; Pierre Barnabé Escodro
Orientador: Renata Gebara Sampaio Dória
Resumo

A cicatrização de feridas em equinos depende do arranjo efetivo dos diversos acontecimentos envolvidos e este processo é usualmente hermético, resultando na cronicidade e formação de tecido de granulação exuberante. Ademais, quando as feridas localizam-se nos membros, alguns elementos afetam negativamente a cicatrização, como mobilidade constante e predisposição à contaminação. Neste sentido, há uma busca constante por recursos terapêuticos alternativos, como a utilização de métodos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC). A moxabustão é uma técnica da MTC para tratamento de doenças por meio da comustão de Artemisia. Este estudo tem como objetivo principal a avaliação da qualidade de cicatrização de feridas de pele em equinos com o uso da moxabustão. Foram utilizados oito equinos para indução e tratamento de feridas, nas regiões metacarpo-falangeanas, sendo as mesmas divididas em dois grupos experimentais, moxabustão (MOXA) e controle (CONT). As feridas do grupo MOXA foram tratadas com água e sabão neutro, associando sessões de moxabustão indireta com moxa palito, em dias alternados, enquanto que as feridas do grupo CONT receberam tratamento apenas com água e sabão neutro, também em dias alternados. Avaliações macroscópicas foram realizadas a cada sete dias, até completar 60 dias após a indução das feridas, sendo mensurado também o tempo necessário para completa cicatrização. Ademais, foram coletadas amostras das feridas para avaliações histológicas e expressões dos fatores de crescimento TGF-β1 e VEGFA, por meio de quantificações dos transcritos dos genes, nos dias 0, 3, 7, 15, 30 e 60 após a indução das feridas. O tratamento com moxabustão não interferiu no tempo de completa cicatrização de feridas de pele em equinos e na expressão de TGF- e VEGFA em relação ao grupo tratado com água e sabão, embora observações macroscópicas e histológicas sugeriram alteração visual positiva para as feridas tratadas com moxabustão. Portanto, a moxabustão em forma de moxa palito apresenta-se como um tratamento complementar para feridas de equinos, visto que é de fácil aplicação, controla o processo cicatricial, possui preço acessível e apresenta boa aceitabilidade. (AU)

Processo FAPESP: 18/05969-3 - Avaliação do processo de cicatrização de feridas em equinos com o uso de moxabustão
Beneficiário:Bianca Moutinho Grizendi
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado