Busca avançada
Ano de início
Entree


Identificação de protease(s) endógena(s) de eritrócitos humanos, ativada(s) por esfingomielinases D de venenos de aranhas Loxosceles, envolvidas no fenômeno de hemólise dependente de complemento.

Texto completo
Autor(es):
Alessandra Veloso de Melo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI)
Data de defesa:
Membros da banca:
Denise Vilarinho Tambourgi; Sandra Helena Poliselli Farsky; Lourdes Isaac
Orientador: Denise Vilarinho Tambourgi
Resumo

Hemólise intravascular, causada pelo envenenamento por aranhas Loxosceles, é dependente da ação da esfingomielinase D, toxina do veneno que se liga à membrana dos eritrócitos e ativa proteases responsáveis pela clivagem de glicoforinas, tornando as células sensíveis à ação lítica do Sistema Complemento autólogo. O objetivo do estudo foi identificar possíveis proteases envolvidas nesse processo. A toxina foi expressa, purificada e apresentou suas funções biológicas ativas. O tratamento de eritrócitos humanos com a toxina removeu glicoforinas da membrana, não teve ação sobre Kell, CD59, DAF e CR1 e induziu a deposição de C1q, C3, C4, C5b-9, fator B e properdina. O pré-tratamento das células com os inibidores galardina, bestatina e fenantrolina reduziu a hemólise dependente de complemento autólogo. A ativação de proteases das membranas sobre o substrato fluorescente Abz-FRSSR-EDDnp, induzida pela toxina, foi prevenida por PMSF, simvastatina e fenantrolina, sugerindo o envolvimento de metalo- e serinoproteases no modelo de hemólise dependente de complemento estudado. (AU)

Processo FAPESP: 07/56500-0 - Identificacao e purificacao da protease de eritrocitos humanos, ativada por esfingomielinases d dos venenos das aranhas loxosceles.
Beneficiário:Alessandra Veloso de Melo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado