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Atividade lipolítica e biodiversidade de fungos filamentosos derivados da Antártica.

Texto completo
Autor(es):
Fernando Suzigan Nobre
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI)
Data de defesa:
Membros da banca:
Lara Durães Sette; Welington Luiz de Araujo; Rafaella Costa Bonugli Santos
Orientador: Lara Durães Sette
Resumo

Lipases ativas em temperaturas frias estão amplamente distribuídas em micro-organismos que sobrevivem em temperaturas baixas, neste contexto, o isolamento de fungos de ambiente antártico pode ser considerado estratégico para obtenção de lipases a baixas temperaturas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a produção de lipases e a diversidade de fungos filamentosos isolados de amostras do ambiente Antártico. Um total de 253 isolados foi recuperado a partir de 10 amostras marinhas e quatro terrestres, dos quais 68 apresentaram resultados positivo e foram submetidos aos experimentos de avaliação da produção de lipase e caracterização da biodiversidade. Os fungos lipolíticos foram identificados como pertencentes aos gêneros: Geomyces, Penicillium, Cosmospora, Thelebolus, Chaetomium, Hypocrea, Antarctomyces, Mortierella e Cadophora. Em adição, alguns isolados de um mesmo ribotipo foram afiliados à ordem Mucorales e, outro, revelou ser uma potencial nova espécie pertencente ao filo Basidiomycota. O fungo Geomyces pannorum. AL1-1B foi selecionado como o melhor produtor de lipase e apresentou atividade de 761,68 U/L no 5° dia de cultivo em pH 8,0 a 15 °C, evidenciando o potencial biotecnológico na produção de lipase a baixas temperaturas. (AU)

Processo FAPESP: 09/12010-5 - Atividade lipolítica e biodiversidade de fungos filamentosos derivados da Antártica
Beneficiário:Fernando Suzigan Nobre
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado