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Avaliação comparativa de diferentes métodos de proteção aos tecidos próximos ao joelho durante osteotomia para nivelamento do platô tibial (tplo). Estudo ex-vivo em cães.

Texto completo
Autor(es):
Rodrigo Casarin Costa
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Jaboticabal. 2020-06-30.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal
Data de defesa:
Orientador: Luís Gustavo Gosuen Gonçalves Dias
Resumo

Objetivou-se comparar a eficácia de oito diferentes métodos de proteção à artéria poplítea, fíbula e nervos tibial e fibular após osteotomia da TPLO. Foram utilizados 40 cadáveres (80 joelhos) caninos com massa corpórea de 25,9±3,7Kg, distribuídos igualmente em oito grupos experimentais. No primeiro grupo (G1) utilizou-se a compressa cirúrgica, posicionada na face craniolateral da tíbia proximal. No G2 a compressa foi alocada na face caudolateral da tíbia proximal. No G3, a compressa foi aplicada na face craniolateral, porém sendo tracionada até sua visibilização na face caudal da tíbia. O afastador cirúrgico I e II foram utilizados nos grupos G4/G5 e G7\G8, respectivamente. No G4 e G7, o afastador foi utilizado na craniolateral e no G5 e G8, na face caudolateral. No grupo G6, a osteotomia foi realizada de forma parcial na cortical trans e completada, de forma manual, por aplicação de pressão digital. As avaliações foram realizadas por meio de comparação radiográfica pré e pós osteotomia, assim como por meio de dissecação anatômica de forma cega por 4 avaliadores experientes para classificação das possíveis lesões em 3 graus. Encontrou-se uma incidência total de lesões de 20%, sendo 13,8% das lesões grau 2 e 6,2% de lesões grau 3. Das lesões grau 2, 81,8% e 60% das lesões grau 3 foram identificadas quando se utilizou os métodos de proteção. Apesar da maior incidência de lesão quando se utilizou os métodos de proteção, tal diferença não foi significativa (p>5%). Os métodos de proteção que foram utilizados no sentido cranial para caudal foram os que apresentaram piores resultados e o afastador tipo II no sentido caudal para cranial o que menos prejudicou as estruturas avaliadas, porém tal comportamento também não foi significativo. Pelas condições do estudo, conclui-se que o uso dos métodos de proteção adotados não traz benefícios de proteção à artéria poplítea, fíbula e nervos tibial e fibular durante a TPLO. (AU)

Processo FAPESP: 17/25989-6 - Avaliação de danos anatômicos dos tecidos circunjascentes ao joelho de cães após osteotomia para nivelamento do platô tibial (TPLO), com ou sem o uso de compressa, afastador cirúrgico específico e modificação de técnica de osteotomia: estudo ex-vivo
Beneficiário:Rodrigo Casarin Costa
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado