Busca avançada
Ano de início
Entree


Avaliação tridimensional da protração ortopédica da maxila com miniplacas em pacientes com fissura labiopalatina

Texto completo
Autor(es):
Marília Sayako Yatabe Ioshida
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Bauru.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Daniela Gamba Garib Carreira; Hugo Joanna Josef de Clerck; Guilherme dos Reis Pereira Janson; Antônio Carlos de Oliveira Ruellas
Orientador: Daniela Gamba Garib Carreira; Lucia Helena Soares Cevidanes
Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações da maxila, mandíbula e fossa glenóide após o tratamento com protração maxilar ancorada em osso (BAMP) em pacientes com fissura unilateral completa de lábio e palato (UCLP). Métodos: o grupo experimental foi composto por 24 pacientes com UCLP e deficiência sagital de maxila com idade inicial de 11,8 anos. Foram selecionados exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT) de 24 pacientes com fissura UCLP realizadas antes e após 18 meses de terapia com BAMP pertencentes ao Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. Os exames de CBCT foram sobrepostos pela base do crânio. Deslocamentos tridimensionais foram mensurados por meio de pontos colocados em modelos de superfície, bem como foram visualizados em mapas coloridos e sobreposições de semi-transparência. A distribuição de normalidade foi calculada por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov. A comparação entre os lados com e sem fissura foi realizada por meio do teste t pareado (p<0.05). Resultados: O ponto A e o incisivo central superior do lado sem fissura deslocaram para anterior (1.66mm), inferior (1.21mm) e para o lado da fissura. Os pontos Orbitário, Forame Infra-orbitário e os primeiros molares permanentes superiores se deslocaram simetricamente para anterior, inferior e medial. O ponto Zigomático deslocou simetricamente para anterior e inferior, porém o lado da fissura apresentou um deslocamento significantemente maior para lateral comparado ao lado sem fissura. A concavidade superior da fossa glenóide apresentou um deslocamento simétrico para anterior, lateral e superior. As eminências anterior e posterior da fossa glenóide apresentaram um deslocamento simétrico para anterior, lateral e inferior. No geral, não houve diferença estatisticamente significante entre os lados com e sem fissura para o deslocamente inferior e posterior da mandíbula. O polo medial do côndilo foi o único ponto em que o lado da fissura apresentou um deslocamento significantemente maior para lateral quando comparado ao lado sem fissura. Conclusões: A maxila mostrou um deslocamento simétrico para anterior e inferior. A fossa glenóide e a mandíbula mostraram um deslocamento simétrico para inferior e para trás. Entretanto, os pontos zigomático e polo medial apresentaram um deslocamento lateral significantemente maior no lado da fissura. (AU)

Processo FAPESP: 13/17596-3 - Avaliação tridimensional da protração ortopédica da maxila com miniplacas em pacientes com fissura labiopalatina
Beneficiário:Marília Sayako Yatabe Ioshida
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado