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A lateralização do sistema nervoso autônomo parassimpático: evidências no controle cardíaco do tambaqui (Colossoma macropomum) e do esturjão branco (Acipenser transmontanus)

Texto completo
Autor(es):
Victor Hugo da Silva Braga
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São José do Rio Preto. 2021-04-16.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas. São José do Rio Preto
Data de defesa:
Orientador: Luiz Henrique Florindo; William Keneth Milsom
Resumo

O metabolismo aeróbio demanda um controle intrincado entre a frequência cardíaca e ventilatória. Especialmente nos peixes, os quais realizam trocas gasosas em um meio (água) que possui concentração de oxigênio 30 vezes menor e densidade 1000 vezes maior em comparação com o ar atmosférico – dificultando a eficiência respiratória desses animais. Assim, esse complexo controle precisa ser capaz de realizar ajustes muito rápidos, afim de manter sua eficiência. Este é o papel do sistema nervoso autônomo (SNA), onde a divisão parassimpática é capaz de realizar esses ajustes quase instantaneamente controlando a frequência cardíaca batimento a batimento e consequentemente mantendo a pressão arterial e o padrão ventilatório necessários para a manutenção da homeostase. O SNA atua no controle cardiorrespiratório por meio de projeções de feixes nervosos que formam o nervo vago. As evidencias recentes apontam para uma lateralização deste nervo em grupos como repteis e mamíferos, sendo os lados direito e esquerdo apresentando funções diferentes no controle cardiorrespiratório. Assim, por meio de tratamentos farmacológicos, e analises da frequência cardíaca e respiratória, a presente proposta visou revelar a existência desta lateralização em peixes e melhor compreender este controle e suas origens no sistema nervoso central. Mostramos que o SNA age de forma lateralizada no controle cardíaco de tambaquis e esturjões sendo que o vago esquerdo é mais participativo no tambaqui e o direito no esturjão, além disso, mostramos que o esturjão branco, embora capaz de ajustes rápidos da frequência cardíaca (quimiorreflexo ou susto) não possui barorreflexo. (AU)

Processo FAPESP: 16/17572-5 - A Modulação Cardíaca Parassimpática no Tambaqui (Colossoma macropomum): Influências dos Ramos Vagais Direito e Esquerdo
Beneficiário:Victor Hugo da Silva Braga
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado