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Citotoxicidade do extrato de folhas da Qualea grandiflora Mart. (Vochysiaceae) em cultura de pré-osteoblastos. Avaliação da viabilidade celular e expressão/atividade de MMPs

Texto completo
Autor(es):
Cintia Kazuko Tokuhara
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Bauru.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Rodrigo Cardoso de Oliveira; Camila Peres Buzalaf; Valdecir Farias Ximenes; Willian Fernando Zambuzzi
Orientador: Rodrigo Cardoso de Oliveira
Resumo

O uso de plantas medicinais com o propósito de tratamento de inúmeras doenças é algo comum. No entanto, estudos científicos para garantir as doses consideradas seguras para consumo são necessários. A Qualea grandiflora tem sido usada na medicina popular para o tratamento de diarréia com sangue, além de depressor do sistema nervoso, atividade antioxidante e antiinflamatório entre outras aplicações. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar a influência do extrato hidroalcoólico obtido das folhas de Q. grandiflora na linhagem MC3T3-E1, pré-osteoblastos, correlacionando os efeitos desta planta sobre a viabilidade celular, expressão e atividade de metaloproteinases da matriz. Foi realizada diluições seriadas (1000 g/mL, 100 g/mL, 10.0 g/mL, 1.0 g/mL e 0.1 g/mL) de diferentes concentrações do extrato hidroalcoólico de folhas Qualea e deixadas em contato com os préosteoblastos. Quatro períodos (24, 48, 72 e 96 h) foram avaliados de modo a verificar a citotoxicidade da planta. A partir das concentrações seguras escolhidas (10.0 g/mL, 1.0 g/mL e 0.1 g/mL) foram avaliados a expressão e atividade de MMPs destas células expostas ao extrato da Qualea. Encontramos no extrato das folhas de Q. grandiflora, principalmente derivados de compostos de ácido gálico e outros compostos de flavonóides. A partir das concentrações testadas, apenas as concentrações mais baixas (0,1 g/mL, 1.0 g/mL e 10.0 g/mL) não mostraram ser citotóxicas para esta linhagem celular e concentrações superiores a 10.0 g/mL, causaram uma diminuição na viabilidade celular. Um aumento da expressão de MMP-9 no grupo com o extrato foi encontrado, embora a atividade não tenha sido confirmada por ensaio de zimografia. Em conclusão, nossos resultados indicam o que já é praticado pela medicina popular, pois baixas concentrações de extrato mostraram ser seguras para esta linhagem celular, mas concentrações elevadas mostraram citotoxicidade. (AU)

Processo FAPESP: 14/05425-2 - Citotoxicidade do extrato de folhas da Qualea grandiflora Mart. (Vochysiaceae) em cultura de pré-osteoblastos: avaliação da viabilidade celular e expressão/atividade de MMPs
Beneficiário:Cintia Kazuko Tokuhara
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado