Busca avançada
Ano de início
Entree


Caracterização da propolis vermelha: sua origem botanica e o efeito sazonal sobre sua composição quimica e atividade biologica

Texto completo
Autor(es):
Bruno Bueno Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Pedro Luiz Rosalen; Mitsue Fujimaki Hayacibara; Masaharu Ikegaki
Orientador: Severino Matias de Alencar; Pedro Luiz Rosalen
Resumo

Entre as própolis brasileiras, urna nova própolis ainda não classificada de acordo com Park et al., 2002 e denominada de própolis vermelha originária do estado de Alagoas (Nordeste do Brasil), tem mostrado resultados interessantes em relação a sua composição química e atividade biológica em estudos preliminares. Assim, o objetivo principal deste trabalho é identificar a origem botânica da própolis vermelha, a composição química e atividade biológica do extrato etanólico da própolis (EEP) e do extrato etanólico da resina da planta (EER), avaliar o efeito sazonal sobre a composição química e atividade biológica do EEP e do EER. Esses objetivos foram atingidos através das seguintes metodologias: 1- observação do comportamento de visita das abelhas à . vegetação próxima à colméia; 2- comparação dos perfis químicos dos vegeÜlis visitados pelas abelhas coletoras de resina e da própolis vermelha, obtidos por cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa e análises complementares, estabelecendo-se assim, as características entre ambos os materiais, visando à identificação do marcador biológico botânico e 3- avaliação da influência do efeito sazonal anual sobre a própolis vermelha e sua vegetação fonte por meio da atividade antimicrobiana e perfil químico, com coletas bimensais das amostras durante o período de 1 ano. A atividade antimicrobiana foi avaliada por meio da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM) e os microrganismos usados foram: O Streptococcus mutans UA159, Streptococcus sobrinus 6715, Staphylococcus aureus ATCC25923 e Actinomyces naeslundii ATCC 12104. Os resultados demonstraram o mesmo perfil quimico entre o EEP e o EER da planta Dalbergia ecastophyllum (L.) Taub., cuja característica foi a alta concentração relativa das isoflavonas 3-hidroxi-8,9-dimetoxipterocarpin e medicarpina. Os perfis químicos do EEP e do EER, obtidos ao longo do ano, através do testes químicos, apresentaram-se distintos dos perfis dos demais 12 tipos de própolis brasileiras já classificadas e variaram quantitativamente de acordo com a sazonalidade. A CIM variou entre 15,6-125 'mu'g/rnL e a CBM de 31,2 - 500 'mu'g/mL considerando os 4 microrganismos àvaliados. Conclui-se que esta própolis, cuja origem botânica é a Dalbergia ecastophyllum, pode ser classificada corno o 13° tipo de própolis, de acordo Park et al., 2002, e tanto o EEP quanto o EER apresentaram alta atividade antimicrobiana, os quais poderão ser utilizados para pesquisas futuras de novas moléculas no controle da cárie dental (AU)

Processo FAPESP: 05/58199-0 - Analise de uma nova propolis em relacao a sua origem botanica, composicao quimica e atividade biologica.
Beneficiário:Bruno Bueno Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado