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Distribuição de abundância de espécies arbóreas ao longo de gradiente de alumínio no solo

Texto completo
Autor(es):
Mario José Marques Azevedo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Fernando Roberto Martins; Marco Antonio Portugal Luttembarck Batalha; Flavio Antonio Maës dos Santos
Orientador: Roque Cielo Filho; Fernando Roberto Martins
Resumo

O padrão de utilização de recursos e a teoria de nichos ecológicos constituem elementos importantes na compreensão de como comunidades ecológicas são estruturadas. A maneira como os recursos são partilhados entre as espécies é refletida na sua distribuição de abundância. Abundância e diversidade de espécie são resultantes de processos que determinam as comunidades. Um padrão frequentemente observado é a relação unimodal entre diversidade e produtividade. Processos competitivos são inferidos na determinação da diversidade ao longo do gradiente de produtividade. Devido à abundância das espécies serem resultantes de interações biológicas, os modelos de distribuição de abundância de espécies (DAE) permitem inferir na maneira como o espaço de nicho é partilhado. Utilizamos os modelos de DAE proposto por Tokeshi e índices de concentração de dominância e equabilidade para testar por meio de regressões como a riqueza, biomassa e equabilidade variam ao longo de um gradiente de estresse nutricional definido pela concentração de alumínio no solo. Verificamos um padrão linear negativo entre a riqueza e gradiente de estresse nutricional com fragmentos de floresta estacional semidecídua no extremo de menor estresse e cerradão no extremo oposto do gradiente. A biomassa apresentou um padrão em forma de "U" quando relacionado ao mesmo gradiente. Os índices e os modelos foram condizentes na verificação da concentração de dominância por poucas espécies nos extremos do gradiente, porém somente o índice Evar verificou a maior equabilidade nos valores intermediários do gradiente. Nossos resultados permitiram inferir que tal gradiente foi importante na determinação da riqueza e biomassa das comunidades. Os modelos e índices permitiram verificar o padrão de partilha de nicho, porém não foi possível afirmar o processo que resultou tal partilha (AU)