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Deterioração de aços em refinaria de petroleo e seu controle por impendancia eletroquimica

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Autor(es):
Marcos Baroncini Proença
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia Mecânica
Data de defesa:
Membros da banca:
Celia Marina de Alvarenga Freire; Zebhour Panossian; Elisabete Jorge Pessine; Denio Rebello Arantes; Maria Clara Filippini Ierardi
Orientador: Celia Marina de Alvarenga Freire; Margarita Ballester Cardona
Resumo

Neste trabalho realizou-se um estudo comparativo de corpos-de-prova de aços dos tipos ASTM 516 grau 70 (UNS K02700) e ASTM 285 grau G (UNS K02801), com relação à corrosão por amostras de "água de rejeito" retiradas de vasos de lavagem de gases da planta de craqueamento catalítico de uma refinaria de petróleo. Realizou-se, também, uma análise sobre a susceptibilidade destes aços à ação do hidrogênio, além de se fazer um estudo sobre a utilização da técnica de espectroscopia de impedância eletroquímica para o monitoramento do hidrogênio nos aços. Estes aços foram submetidos a ensaios eletroquímicos de polarização cíclica e por microscopia ótica e eletrônica. Concluiu-se a partir desses ensaios que o aço ASTM 516, nas condições ensaiadas, apresentou melhores propriedades de resistência à deterioração pela água de rejeito do que o aço do tipo ASTM 285. Isto se deve, provavelmente, à maior cobertura superficial oferecida pela película formada sobre sua superfície do que à uma menor susceptibilidade aos danos provocados pelo hidrogênio. Concluiu-se, também, pela comparação com os resultados obtidos por impedância eletroquímica e por técnicas convencionais, que a técnica de impedância eletroquímica pode ser usada para monitoramento do hidrogênio de forma qualitativa, e também, com o respectivo desenvolvimento da técnica, de forma quantitativa. Concluiu-se, pelos ensaios eletroquímicos e análises micrográficas realizadas, que o aço do tipo ASTM 516, nas condições ensaiadas, apresentou melhores propriedades de resistência à deterioração pela "água de rejeito" do que o aço do tipo ASTM 285. Isto se deve, provavelmente, mais a maior cobertura superficial pela película formada sobre sua superfície do que a urna possível menor susceptibilidade aos danos provocados pelo hidrogênio, com relação ao aço do tipo ASTM 285. Há também, para amostras de "água de rejeito" de maiores teores de sulfeto, urna maior cobertura da superfície dos dois tipos de aços, possivelmente por um favorecimento à formação das películas. Concluiu-se também, pela comparação entre os resultados obtidos por impedância eletroquímica e por técnicas convencionais, que a técnica de espectroscopia de impedância eletroquímica pode ser usada para o monitoramento do hidrogênio de forma qualitativa e também, com o respectivo desenvolvimento da técnica, de forma quantitativa (AU)

Processo FAPESP: 96/12381-1 - Análise da deterioração por ação do hidrogênio em unidades de craqueamento catalítico de refinarias de petróleo
Beneficiário:Marcos Baroncini Proenca
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado