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Indicadores de risco de carie dentaria e de gengivite em crianças na faixa etaria de 5 anos

Texto completo
Autor(es):
Karine Laura Cortellazzi
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Antonio Carlos Pereira; José Roberto de Magalhães Bastos; Marcelo de Castro Meneghim
Orientador: Antonio Carlos Pereira
Resumo

O objetivo desse estudo foi relatar a prevalência de cárie dentária e de gengivite e identificar os indicadores de risco dessas doenças dentre variáveis socioeconômicas, clínicas e o gênero em pré-escolares na idade de 5 anos de Piracicaba, Brasil, em 2005. A amostra consistiu de 728 pré-escolares, de ambos os gêneros, matriculados em 22 pré-escolas públicas (n=428) e 18 pré-escolas privadas (n=300). Os exames foram realizados por um examinador previamente calibrado, no pátio das pré-escolas, sob luz natural, com auxílio de espelho bucal plano, sonda IPC, secagem e escovação prévia. A cárie dentária foi avaliada utilizando-se os índices ceod e ceos e a gengivite, pelo índice de alteração gengival. Também foi feita avaliação para lesão inicial de cárie (LI). As variáveis socioeconômicas (renda familiar mensal, número de residentes na mesma casa, escolaridade do pai e da mãe, habitação e profissão do chefe da família) foram obtidas por meio de um questionário semi estruturado enviado aos pais. Os indicadores de risco de cárie dentária e de gengivite foram determinados por meio da análise de regressão logística múltipla no nível de significância de 5%. As médias dos índices ceod e ceos foram 1,30 (dp=2,47) e 3,08 (dp=7,55) respectivamente, sendo que 62,2% das crianças estavam livres de cárie. Os indicadores de risco identificados foram escolaridade do pai abaixo do superior completo e presença de lesão inicial. A prevalência de gengivite foi de 16,6%, enquanto os indicadores de risco foram estudar em pré-escola pública, residir em casas com mais de quatro pessoas, ser do gênero masculino ou apresentar lesão de cárie inicial. Em conclusão, crianças que apresentaram lesão inicial de cárie e cujos pais tinham escolaridade abaixo do superior completo tiveram mais chance de ter cárie. Adicionalmente, estudar em pré-escola pública, residir em casas com mais de quatro pessoas, ser do gênero masculino ou apresentar lesão de cárie inicial foram indicadores de risco de gengivite (AU)

Processo FAPESP: 03/09880-1 - Relacao entre o fator socio-economico, prevalencia de carie dentaria e condicao gengival, na faixa etaria de 5 anos.
Beneficiário:Karine Laura Cortellazzi Mendes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado