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Métodos antropométricos e laboratoriais como indicadores substitutivos de resistência à insulina comparados com o clamp hiperglicêmico em adolescentes

Texto completo
Autor(es):
Cleliani de Cassia da Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Bruno Geloneze Neto; Marcos Antonio Tambascia; Patrícia de Oliveira Prada; Marcio Correa Mancini; Tamara Beres Lederer Goldberg
Orientador: Ana Carolina Junqueira Vasques; Bruno Geloneze Neto; Mariana Porto Zambon
Resumo

Objetivo: Avaliar a associação do diâmetro abdominal sagital (DAS), relação circunferência do pescoço/altura (relação pescoço/altura) e modelo de avaliação da homeostase de adiponectina (HOMA-Adiponectina) com a resistência à insulina (RI) derivada do clamp hiperglicêmico. Métodos: Estudo transversal multicêntrico, com amostra não probabilística intencional de adolescentes (10-19 anos, índice de massa corporal ? percentil 5). Foram realizados três estudos: 1) DAS como marcador substituto de RI (amostra total: n = 520 [303 sexo feminino]; subamostra do clamp: n = 76 [39 sexo feminino]); 2) relação pescoço/altura como marcador substituto de RI (amostra total: n = 566 [326 sexo feminino]; subamostra do clamp: 79 [40 sexo feminino]); e 3) HOMA-Adiponectina como marcador substituto de RI (amostra total: n = 630 [364 sexo feminino]; subamostra do clamp: n = 56 [29 sexo feminino]). A RI foi avaliada usando o clamp hiperglicêmico. A maturação sexual (autoavaliação) foi determinada usando o estadiamento puberal de Tanner. O DAS foi comparado à circunferência da cintura (CC) e o HOMA-Adiponectina foi comparado ao HOMA-IR. Para análise estatística utilizou-se a regressão múltipla stepwise e a curva de característica de operação do receptor (Curva ROC). Resultados: Na análise incluindo idade, estágios de Tanner e DAS como variáveis independentes, o DAS e o período puberal foram positivamente associados ao HOMA-IR e, em conjunto, explicaram 36,6% e 47,4% da sua variância no sexo feminino e masculino, respectivamente. Quando a CC substituiu o DAS no modelo, ela foi positivamente associada ao HOMA-IR e, em conjunto com o período puberal, explicou 36,2% e 52,9% da sua variância no sexo feminino e masculino, respectivamente. Na análise incluindo o índice de sensibilidade à insulina (ISI) derivado do clamp como variável dependente, em ambos os sexos, o DAS e a CC foram independentes e negativamente associados ao ISI, e explicaram 48,9% versus 47,9% da sua variância no sexo feminino e 59,2% versus 57,9% no masculino, respectivamente. Avaliando a relação pescoço/altura, idade e estágios de Tanner como variáveis independentes, a relação pescoço/altura e o período puberal foram positivamente associados ao HOMA-IR e, em conjunto, explicaram 26,7% e 19,0% da sua variância no sexo feminino e masculino, respectivamente; na análise incluindo o ISI como variável dependente, a relação pescoço/altura foi independente e inversamente associada ao ISI, explicando 43,4% e 36,8% da sua variância no sexo feminino e masculino, respectivamente. Na análise incluindo sexo, idade, estágios de Tanner e HOMA-Adiponectina ou HOMA-IR como variáveis independentes, o HOMA-Adiponectina e o HOMA-IR foram independentes e inversamente associados ao ISI, explicando 43,9% versus 63,8% da sua variância, respectivamente. Os valores da área sob a curva ROC (AUC) do HOMA-Adiponectina (AUC: 0,887) e do HOMA-IR (AUC: 0,957) não diferiram significativamente (estatística z: 0,918; P = 0,36). Conclusões: O DAS e a relação pescoço/altura foram associados à RI em ambos os sexos. Quando o DAS foi comparado à CC; o DAS mostrou associações equivalentes. O HOMA-Adiponectina foi associado à RI derivada do clamp e apresentou bom poder discriminatório para a detecção de RI. No entanto, a sua acurácia não foi superior ao HOMA-IR (AU)

Processo FAPESP: 13/21476-3 - Validação de métodos substitutivos, laboratoriais e antropométricos, como indicadores de resistência à insulina estudada pelo clamp hiperglicêmico em adolescentes. Brazilian Metabolic Syndrome Study (BRAMS)
Beneficiário:Cleliani de Cassia da Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado