Busca avançada
Ano de início
Entree


Querida editora,: a formação da Editora Corrupio nas décadas de 1970 e 1980

Texto completo
Autor(es):
Gabriela Costa Limão
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Heloísa André Pontes; Silvana Rubino; José de Souza Muniz Júnior
Orientador: Heloísa André Pontes; Luiz Gustavo Freitas Rossi
Resumo

A dissertação analisa o processo formativo da Editora Corrupio que se lançou no mercado editorial brasileiro com o livro Retratos da Bahia (1979), do etnólogo e fotógrafo francês Pierre Verger. A Corrupio se dedicou à publicação de livros que tinham a Bahia como eixo temático, e construiu seu catálogo com base nesse elemento regional, compondo imaginários sobre Salvador e a presença de heranças africanas na cidade. Alguns dos membros da editora, assim como seu primeiro autor, Pierre Verger, se conheceram em Paris, importante local de encontros e sociabilidade ao longo da trajetória dos editores. E muitos desses encontros tiveram como intermediários outras figuras que, como eles, transitavam pelos dois lados do Atlântico, como o escritor Jorge Amado e o sociólogo francês Roger Bastide. Contando com a participação de integrantes do Grupo ZAZ, importante agência de fotografia de Salvador, a Corrupio herdou o interesse pelo trabalho com as imagens. Com o objetivo de contribuir com a história e antropologia das práticas editoriais, a dissertação articula elementos biográficos dos fundadores da Corrupio – Arlete Soares, Arnaldo Grebler, Cida Nóbrega, Enéas Guerra, Rina Angulo e Sara Silveira – à circulação de pessoas e de ideias que perpassaram a sua formação e consolidação, entre as décadas de 1970 e 1980. Além disso, atento para a participação majoritária de mulheres ao longo de sua trajetória, característica interessante se comparada a outras analisadas em estudos acadêmicos. Este trabalho revisita os contextos político, social e cultural de Salvador, e reconstitui os trânsitos dos seus editores e livros por meio de entrevistas com personagens que fizeram parte da história da Corrupio, e faz o levantamento de seu catálogo, no qual Pierre Verger se tornou o grande "carro-chefe (AU)

Processo FAPESP: 19/16292-7 - Querida editora, a formação da editora Corrupio: entre Salvador e Paris das décadas de 1970 e 1980
Beneficiário:Gabriela Costa Limão
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado