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Avaliação da citotoxicidade do peroxidode carbamida e do efeito protetor do ascorbato de sodio sobre celulas odontoblasticas MDPC-23

Texto completo
Autor(es):
Adriano Fonseca de Lima
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Giselle Maria Marchi; Vanessa Cavalli; Flavio Henrique Baggio Aguiar
Orientador: Giselle Maria Marchi; Carlos Alberto de Souza Costa
Resumo

Os objetivos do presente trabalho foram: a) avaliar os efeitos citotóxicos diretos e transdentinário de diferentes concentrações de peróxido de carbamida (PC) sobre as células de linhagem odontoblástica MDPC-23; b) avaliar o efeito protetor (antioxidante) do ascorbato de sódio (AS) sobre estas células expostas a agentes clareadores, na forma direta e transdentinária; c) avaliar o montante de peróxido de hidrogênio (H2O2) liberado por agentes clareadores a base de PC 10% e 16% que se difunde através de discos de dentina com 0,5mm de espessura. No Experimento 1, células odontoblásticas foram cultivadas em wells e incubadas por 48 horas. O gel clareador foi solubilizado em meio de cultura (DMEM) originando diferentes extratos, e a quantidade (µg/mL) de H2O2 liberado em cada extrato foi mensurada através da técnica de leucocristais violeta/enzima horseradish peroxidase (LCV/HRP). Os seguintes grupos foram estabelecidos (n=10): G1-DMEM sem gel clareador (controle); G2-0,0001% PC (0,025µg/ml de H2O2); G3-0,001% PC (0,43µg/ml de H2O2); G4-0,01% PC (2,21µg/ml de H2O2); e G5-0,1% PC (29.74µg/ml de H2O2). As células foram expostas por 60 minutos aos diferentes extratos, e então realizada a análise da viabilidade celular (Teste de MTT). Somente os grupos 2 e 3 não apresentaram diferença estatística quando comparados ao controle (G1) (p>0,05). Os maiores efeitos citotóxicos foram observados para G4 e G5, sendo que G5 foi estatisticamente diferente que G4, apresentando-se mais tóxico às células. No experimento 2, células MDPC-23 foram cultivadas e incubadas por 48h. O PC e o AS foram solubilizados em meio de cultura (DMEM), para obtenção dos extratos experimentais. Os seguintes grupos foram estabelecidos: G1-DMEM sem gel clareador (controle); G2- 0,25mM de AS; G3-0,5mM de AS; G4-0,25mM de AS + 0,01% de PC; e G5-0,5mM de AS + 0,01% PC e G6-0,01% de PC. As células foram expostas por 60 minutos aos diferentes extratos, e depois foi realizado o teste de MTT. O grupo 6 apresentou a maior citotoxicidade quando comparado com os demais grupos, enquanto que o AS produziu uma diminuição dos efeitos citotóxicos do agente clareador, demonstrando uma proteção frente aos componentes deste produto. No Experimento 3, discos de dentina (0,5mm de espessura) obtidos de terceiros molares humanos foram fixados em uma câmara pulpar artificial (CPA). As células odontoblásticas foram semeadas na superfície pulpar dos discos, e os seguintes grupos foram estabelecidos: Grupo 1 - Sem tratamento (Controle); Grupo 2 - Antioxidante 10% (AS)/6h; Grupo 3- Peróxido de Carbamida (PC) 10% /6h; Grupo 4- AS10%/6h+PC10%/6h; Grupo 5- PC16% /6h; Grupo 6- AS10%/6h+PC16%/6hs. Após os tratamentos, foi realizado o teste de MTT. A difusão de H2O2 somente para os grupos 3 e 5 foi mensurada através da técnica de LCV/HRP. Todos os grupos foram estatisticamente semelhantes, exceto o G6. O PC 16% apresentou a maior difusão transdentinária. Pode-se concluir que o PC apresenta efeitos citopáticos para as células odontoblásticas MDPC-23, na forma direta ou transdentinária e que esta citotoxicidade é dose-dependente. O ascorbato de sódio possui a capacidade de reduzir os efeitos citotóxicos do peróxido de carbamida, sobre estas mesmas células em cultura. (AU)

Processo FAPESP: 06/58780-8 - Avaliacao da citotoxicidade do peroxido de carbamida e do efeito protetor do ascorbato de sodio sobre celulas odontoblasticas mdpc-23.
Beneficiário:Adriano Fonseca de Lima
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado