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A Voyage into Tartary (Londres, 1689): utopia do estado holandês na Inglaterra de James II

Texto completo
Autor(es):
Bruna Pereira Caixeta
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem
Data de defesa:
Membros da banca:
Carlos Eduardo Ornelas Berriel; Helvio Moraes; Rui Luis Rodrigues; Maria Aparecida de Paula Rago; Fabrina Magalhães Pinto
Orientador: Carlos Eduardo Ornelas Berriel
Resumo

A Voyage into Tartary foi um livreto saído anônimo no centro de Londres em plena Revolução Gloriosa e reinado de James II, no ano de 1689. No modelo ficional das utopias literárias, apresenta o projeto de estado da República Holandesa (Dutch Republic) como contraponto ao plano de estado absolutista e galicano de James II, herdado de Luís XIV. Logo, postulou que a Inglaterra seria mais poderosa se encorajasse a participação política, ao invés de o absolutismo, se promovesse a tolerância religiosa, ao invés de a catolicização, e se fosse devota a promover os mercados ingleses, ao invés de manter um império local. Especialmente baseada nos valores dos Platônicos de Cambridge (Cambridge Platonists) e do Ecumenismo de base erasmiana, encabeçado na Holanda por Hugo Grotius, Tartary apresenta uma cidade do sol fictícia para ser oposta àquela do Rei Sol; promovendo o ecumenismo como a via de sucesso para alcançar a tolerância religiosa e um cristianismo revisado, limitado às suas lições morais condizentes com os princípios platônicos. Tartary é um texto imbuído dos ideias dos revolucionários, que sugere, para além da oposição frontal ao plano de estado de James II, uma oposição sistemática, intelectual e à altura ideológica do plano político de James II (AU)

Processo FAPESP: 14/08338-3 - A Voyage into Tartary (1689): utopia literária de um libertino francês
Beneficiário:Bruna Pereira Caixeta
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado