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Politizando a anatomia: antinaturalismo e materialismo no pensamento feminista francês (1960-1980)

Texto completo
Autor(es):
Maira Abreu
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Angela Maria Carneiro Araújo; Helena Hirata; Bila Sorj; Regina Facchini; Miriam Pillar Grossi
Orientador: Angela Maria Carneiro Araújo
Resumo

Este trabalho tem por objetivo analisar a emergência de um pensamento feminista materialista e anti-naturalista no bojo das intensas mobilizações feministas dos anos 1970 e início dos anos 1980 na França. A partir de um diálogo entre diferentes campos disciplinares e temáticos, como os estudos de gênero, a teoria feminista e a história das ideias, o objetivo é analisar essa produção em estreita relação com o contexto histórico e teórico no qual tais análises surgiram e que lhe confere sentido. É dada especial ênfase à constituição do que ficaria conhecido como "feminismo materialista", corrente associada aos trabalhos de Christine Delphy, Colette Guillaumin, Nicole-Claude Mathieu e Monique Wittig, que fizeram parte do coletivo de redação da revista "Questions féministes" (1977-1980) e que foram pioneiras ao propor uma abordagem anti-naturalista articulada a uma análise materialista. Utilizando diferentes tipos de fontes como panfletos, textos de jornais militantes, além de textos publicados sob a forma de livro e artigo, o objetivo é restituir os caminhos trilhados por essa reflexão e os embates teóricos que marcaram o seu desenvolvimento, ressaltando a conflitualidade e o caráter coletivo dessa reflexão (AU)

Processo FAPESP: 10/52232-4 - Politizando a anatomia: anti-naturalismo e materialismo no pensamento feminista francês (1960-1980)
Beneficiário:Maira Luisa Gonçalves de Abreu
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado