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Feminilidade dissonante em cena: uma exploração andrógena e vadia do mito de Helena

Texto completo
Autor(es):
Pâmella de Caprio Villanova
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Artes
Data de defesa:
Membros da banca:
Veronica Fabrini Machado de Almeida; Isa Kopelman; Luciana de Fátima Rocha Pereira de Lyra
Orientador: Veronica Fabrini Machado de Almeida
Resumo

Uma atriz investiga as performatividades que envolvem os gêneros masculino e feminino. Como rata de laboratório e sujeito científico, experimenta em si e em corpos a seu redor a mitologia da mulher erótica, procurando ultrapassar dualidades em uma exploração andrógena. O mito grego de Helena foi escolhido como campo de provas, material poético estudado principalmente a partir da tragédia As Troianas, de Eurípedes; das pesquisas históricas de Bettany Hughes; das análises do Prof. Junito de Souza Brandão e do romance da francesa Sophie Chaveau. As questões de Helena serão problematizadas pelo viés dos estudos de gênero de Judith Butler e Beatriz Preciado; e da perspectiva do Imaginário, principalmente em Gaston Bachelard e CG Jung. Abordada a partir de suas subversões da feminilidade, como figura dissonante que permanece na arte ocidental desde Homero, a pesquisa busca a exploração andrógena porque os corpos procuram assumir o feminino e o masculino, se propondo a permanecer nas fronteiras, longe das universalizações, ali onde tudo parece confuso e caótico. Assume-se também uma exploração vadia porque a forma de organização das ideias permite o ir e vir entre teoria e prática sem pudores. Este trabalho é teórico-prático, interdisciplinar e autobiográfico (AU)

Processo FAPESP: 12/19675-5 - Feminilidade e masculinidade na exploração da personagem Helena de Troia
Beneficiário:Pâmella de Caprio Villanova
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado