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Papel emergente da rev-erb-α nas adaptações moleculares a diferentes modelos de exercício físico

Texto completo
Autor(es):
Alisson Luiz da Rocha
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Ribeirão Preto.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (PCARP/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Adelino Sanchez Ramos da Silva; Ismael Forte Freitas Junior
Orientador: Adelino Sanchez Ramos da Silva
Resumo

Recentemente foi evidenciado que o receptor nuclear rev-erb-&alpha; possui importante papel na adaptação da capacidade oxidativa do músculo esquelético, modulando a via de sinalização da AMPK. O exercício físico de endurance classicamente é capaz de ativar essa via de sinalização, porém os efeitos desse e de outros modelos de exercício físico (força e exaustivo) sobre a rev-erb-&alpha; permanecem desconhecidos. Além da regulação a nível transcricional dessa via de sinalização, já foi demonstrado que a rev-erb-&alpha; também é capaz de regular negativamente a autofagia no músculo esquelético e a biossíntese de dopamina no hipocampo. Sugere-se na literatura que a dopamina, juntamente com a serotonina, possui papel no desenvolvimento da fadiga cognitiva. Resumidamente, a rev-erb-&alpha; é candidata a modular as adaptações moleculares que medeiam o desempenho físico, fadiga do SNC e autofagia. Dessa maneira, a presente tese de doutorado tem como objetivo principal investigar o papel da rev-erb-&alpha; nas adaptações moleculares induzidas por diferentes modelos de exercício que regulam o desempenho físico, fadiga do SNC e autofagia. Os camundongos foram divididos em 4 grupos para o exercício agudo e 1 grupo controle (CT; sedentários): endurance (END; submetidos ao protocolo de exercício físico aeróbio contínuo), intervalado (INT; submetidos ao protocolo de exercício físico aeróbio intervalado), força (FOR; submetidos ao protocolo de exercício físico de força) e exaustivo (EX; submetidos ao protocolo de corrida até a exastão); 1 grupo para o exercício físico crônico - overtraining (OT; submetidos ao protocolo de overtraining) e 1 grupo controle - sedentários (SED). Os métodos utilizados foram: immunoblotting, RTqPCR e ELISA. Foi adotado o nível de significância de p<0,05 para os testes estatísticos utilizados. De maneira geral a Rev-erb-&alpha; foi extremamente sensível ao estímulo de exercício físico, inclusive a diferentes modelos, intensidades e volumes, tanto no músculo esquelético, quanto no hipocampo. Além disso, essa molécula apresentou adaptações em respostas ao overtraining, sugerindo que possa participar no desenvolvimento do estado de overreaching não-funcional (NFOR). A via da quinurenina (KYN) também foi sensível a sessão de exercício físico exaustiva, apresentando alterações para um perfil de produção de metabólitos neuro-tóxicos pelo gastrocnêmio. Interessantemente, foi evidenciada uma relação inédita entre a Rev-erb-&alpha; e a via da KYN. Portanto, a Rev-erb-&alpha; se apresenta como uma molécula importante e com várias atuações nas adaptações moleculares aos diferentes modelos de exercício físico. (AU)

Processo FAPESP: 17/12765-2 - Papel emergente da rev-erb-alfa nas adaptações moleculares a diferentes modelos de exercício físico
Beneficiário:Alisson Luiz da Rocha
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado